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CONVERGÊNCIA

Pix é o mais usado do Brasil e agora inspira o mundo

O que fez o sistema brasileiro se tornar referência mundial em inclusão financeira

Tasso Lugon | 11/12/2025, 13:09 h | Atualizado em 11/12/2025, 13:09
Convergência

Tasso Lugon

Tasso Lugon é CEO da Banestes DTVM e especialista em tecnologia, inovação e transformação digital. Reconhecido nacionalmente, lidera projetos que unem setor público e financeiro para gerar impacto e inclusão. Sua trajetória inclui passagens pelo Tribunal de Justiça do ES, Ministério Público Estadual, Prefeitura de Vila Velha e Governo do Estado, sempre promovendo modernização e resultados.



          Imagem ilustrativa da imagem Pix é o mais usado do Brasil e agora inspira o mundo
Tasso Lugon é CEO da Banestes DTVM e especialista em tecnologia, inovação e transformação digital |  Foto: Divulgação

Em apenas quatro anos, o Pix deixou de ser uma promessa para se tornar o principal meio de pagamento do Brasil. Criado pelo Banco Central (BC) e lançado em novembro de 2020, o sistema de transferências instantâneas caiu no gosto da população e conquistou algo raro no universo das finanças: adesão em massa, simplicidade no uso e impacto social direto.

Segundo dados atualizados do próprio Banco Central, o Pix já movimentou mais de R$ 125 trilhões desde sua criação.

Em setembro de 2024, o sistema alcançou a impressionante marca de 210 milhões de usuários cadastrados, o equivalente a quase toda a população do País, e responde por 41% de todas as transações no sistema financeiro nacional, ultrapassando TEDs, DOCs, boletos e até cartões de crédito e débito (Fonte: Banco Central do Brasil, outubro/2024).

Mas o que explica esse sucesso?

A resposta começa pelo ponto de partida: o Pix não é um produto bancário, e sim uma política pública de infraestrutura, planejada para democratizar o acesso aos meios digitais de pagamento.

Desde o início, o BC definiu que todas as instituições com mais de 500 mil contas deveriam oferecer o Pix, uma regra que forçou a integração do sistema bancário e garantiu escala já no lançamento.

Além disso, a experiência do usuário foi prioridade: transferências gratuitas para pessoas físicas, 24 horas por dia, com liquidação em segundos.

Bastava uma chave, CPF, telefone, e-mail ou QR Code, para que o dinheiro mudasse de mãos. Em um país com histórico de serviços bancários caros e complicados, isso fez toda a diferença.

Outro diferencial é a evolução constante. O Pix não parou no básico. Vieram o Pix Saque, o Pix Troco, o Pix Automático (para pagamentos recorrentes) e, em breve, o Pix Garantido e o Pix Internacional. Essa visão de plataforma viva mantém o sistema atual, competitivo e pronto para novos usos.

O impacto social também é notável. De acordo com o BC, mais de 73 milhões de brasileiros foram incluídos no sistema financeiro graças ao Pix. Isso significa pessoas que passaram a ter uma chave cadastrada, uma conta bancária ou carteira digital ativa, muitas vezes pela primeira vez.

Para pequenos negócios, autônomos e trabalhadores informais, o Pix virou sinônimo de agilidade e economia.

E o mundo está de olho. Países da América Latina, África e até da Europa têm estudado o modelo brasileiro. Mas replicar o Pix não é simples. O sucesso daqui veio da combinação de tecnologia pública robusta, regulação firme e foco radical na experiência do cidadão. Isso vai muito além de “copiar o código”.

O Brasil não criou só um meio de pagamento moderno: criou um exemplo internacional de como a inovação pode ser inclusiva. O Pix mostrou que, quando o interesse público orienta a tecnologia, o resultado pode ser transformador.

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