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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O papel estratégico do recrutamento humanizado

Empresas apostam em tecnologia e propósito para atrair e reter talentos

Eliana Machado | 20/10/2025, 12:46 h | Atualizado em 20/10/2025, 12:46

Imagem ilustrativa da imagem O papel estratégico do recrutamento humanizado
Eliana Machado é especialista em recrutamento e seleção e CEO da Center RH |  Foto: Divulgação

O mercado de trabalho no País vive uma era de mudanças profundas. A rapidez com que surgem novas demandas e a escassez de profissionais qualificados colocam empresas de todos os portes diante de um desafio: como atrair e reter talentos em um cenário cada vez mais competitivo?

Essa é uma questão que vai além do simples preenchimento de vagas. Recrutar significa conectar pessoas certas a culturas organizacionais que façam sentido para elas. Um processo estratégico e bem estruturado pode transformar candidatos em colaboradores engajados, que enxergam na empresa não apenas um emprego, mas um espaço para crescimento e realização.

Um dos maiores avanços está na digitalização dos processos seletivos. Inteligência artificial, entrevistas remotas e testes on-line de habilidades permitem agilidade, alcance e eficiência. Mas, creio que a tecnologia, por si só, não garante sucesso. O fator humano segue indispensável: avaliar competências comportamentais, como empatia, adaptabilidade e trabalho em equipe, é essencial para que o novo colaborador se sinta parte do time e compartilhe os valores da organização.

Outro aspecto determinante é a construção de uma marca empregadora sólida. Profissionais não buscam só salários competitivos, mas também empresas que inspirem confiança, propósito e clareza em seus valores. O chamado employer branding deixou de ser diferencial para se tornar uma estratégia de sobrevivência. Empresas que comunicam bem sua missão atraem talentos que se identificam com ela e, consequentemente, permanecem mais tempo em seus quadros.

A retenção é capítulo à parte. Recrutar é só a primeira etapa. Se a empresa não oferece chances reais de desenvolvimento, feedbacks construtivos e plano de carreira transparente, corre o risco de perder profissionais valiosos rapidamente. Programas de capacitação contínua e acompanhamento próximo reduzem índices de rotatividade e transformam colaboradores em multiplicadores da cultura organizacional.

Na Center RH, que fundei há 28 anos, desenvolvemos um modelo de atendimento personalizado, que une tecnologia, expertise em recursos humanos e, acima de tudo, atenção humana. Não buscamos apenas preencher vagas: o compromisso é com a qualidade das contratações e com a integração duradoura de empresa e colaborador. Envolve desde a análise detalhada do perfil até o acompanhamento pós-contratação, garantindo resultado consistente e sustentável.

Pessoas são o ativo mais estratégico de todo negócio. Quando bem selecionadas, acolhidas e desenvolvidas, elas impulsionam a inovação, fortalecem a cultura e sustentam o crescimento. Investir em processos de recrutamento e seleção estratégicos e humanizados não é gasto: é investimento direto no futuro da empresa.

Em um mercado cada vez mais competitivo, quem alinhar tecnologia, propósito e gestão de pessoas tem não apenas a chance de atrair os melhores talentos, mas também de mantê-los motivados e engajados. Esse é, sem dúvida, o maior diferencial competitivo que uma organização pode conquistar.

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