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Falando de Direito

Falando de Direito

Colunista

Sergio Araújo Nielsen

O golpe da maquininha de cartão

Golpes da maquininha usam clonagem e cobrança adulterada para enganar clientes e comerciantes

Sergio Araujo Nielsen, Colunista de A Tribuna | 15/08/2025, 12:43 h | Atualizado em 15/08/2025, 12:43

Imagem ilustrativa da imagem O golpe da maquininha de cartão
Sergio Araujo Nielsen é advogado especialista em Direito Empresarial. |  Foto: Arquivo/AT

Com o avanço da tecnologia e a inovação nas formas de pagamento, também surgem novas maneiras de aplicação de golpes da maquininha para comerciantes e clientes ficarem atentos.

Entender como eles funcionam é fundamental para que você possa identificar e agir de forma a evitar prejuízos nas suas finanças.

Nesse tipo de golpe, são utilizadas máquinas de cartão de crédito com o objetivo de roubar dados e extrair dinheiro dos clientes de forma ilícita.

A aplicação ocorre de diversas maneiras e podem ser aplicadas estratégias tecnológicas de clonagem, roubo de senhas, duplicação de compras ou até mesmo o furto do cartão.

Um dos métodos mais comuns, a clonagem acontece quando um dispositivo leitor, chamado de “skimmer”, copia as informações do cartão e a senha registrada no aparelho.

Ele captura dados de todos os usuários da maquininha que, geralmente, está localizada em locais públicos e de fácil acesso a pessoas mal-intencionadas.

Essa estratégia também é aplicada quando alguém se aproveita de um momento de distração do caixa de um estabelecimento para realizar a troca de dispositivos idênticos. A tática prejudica tanto clientes quanto comerciantes.

Uma outra forma é a cobrança adulterada, nesse caso, o valor de uma compra é alterado para o cliente pagar além do que deveria ser realmente cobrado. Por exemplo: a aquisição de itens no valor de R$ 20, com registro de R$ 200 na maquininha.

O golpe acontece com equipamentos que estão com o visor danificado, modificado ou que não disponibiliza o total da compra na tela de confirmação. Para evitar essa situação, é fundamental sempre confirmar a transação no aplicativo da instituição financeira.

Já a compra duplicada, semelhante à fraude da cobrança adulterada, depois de você digitar a sua senha, o golpista informa que a compra deu erro, troca de maquininha e solicita que você insira os seus dados novamente.

São usados dois equipamentos para burlar a verificação da administradora do cartão, já que a compra foi feita em duas máquinas e, na teoria, não caracteriza como atividade suspeita, sendo aprovadas as operações.

Nessa situação, também é possível verificar no aplicativo do celular se a transação já foi realizada ou não, antes de efetuá-la uma segunda vez.

Em qualquer das hipóteses, cair em um golpe é uma experiência que gera grande preocupação nas vítimas, já que ele coleta informações sensíveis e essenciais para movimentar as suas finanças e se você é vitima dele, tome as seguintes providencias: Registre um Boletim de Ocorrência; Faça contato com o seu banco e caso não solucione, procure um advogado de sua confiança.

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