Novo comando
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O alagoano Gustavo Feijó, de 56 anos, trabalha nos bastidores para ser anunciado na segunda-feira diretor de seleções da CBF, função não remunerada que ele mesmo já exerceu em 2021, nomeado pelo então interino Ednaldo Rodrigues. Feijó foi um dos oito vices em duas gestões: na de Marco Polo Del Nero, entre 2015 e 2018, e na de Rogério Caboclo, entre 2019 e 2022.
O retorno ao cargo seria uma das novidades do novo organograma da CBF de Samir Xaud, que será eleito presidente no pleito deste domingo.
O controverso Feijó, envolvido em diversas denúncias em sua vida politica, é ex-prefeito de Boca da Mata e pai de Felipe, jovem presidente da Federação alagoana.
Foi ele um dos mais empenhados articuladores da oposição a Ednaldo desde 2021.
O desenho, se confirmado, desfaz um pouco da ideia propagada por Xaud nas entrevistas do último domingo, ao oficializar sua chapa com o nome dos oito vices. Feijó não está entre eles, mas receberá o cargo de diretor (estatutário) de seleções.
Para quem se lançou ao grande público falando em profissionalismo, renovação e modernidade, a “recriação” da pasta sugere amadorismo.
Ao que consta nos bastidores da entidade, deverá ser, contudo, a única peça nova na engrenagem azeitada por Rodrigo Caetano e Juan na reunião com Carlo Ancelotti. Não haverá nenhum outro ex-jogador da seleção na Comissão Técnica, que não seja o treinador de goleiros do Liverpool, Cláudio Taffarel, e o próprio Juan, que já atuava como coordenador técnico na gestão de Ednaldo.
Segundo consta, a admiração de Ancelotti pelo ex-zagueiro do Flamengo, Bayer Leverkusen, Roma e Internacional facilitou o entendimento entre o treinador e a comissão técnica dele com os integrantes da estrutura que serve à seleção.
Todos chegam ao Brasil no domingo e serão apresentados à imprensa na convocação de segunda-feira. É mesmo início de uma nova era.
Embaixador
Depois de mais de um mês de negociações, o Flamengo chegou a um acordo com Zico para tê-lo de novo veiculado ao rubro-negro, com o foco na Flamengo TV — o contrato terá duração de 30 meses, indo até dezembro de 2027.
Nos bastidores do clube, fala-se em R$ 6 milhões fixos (R$ 200 mil por 30 meses), mais remunerações variáveis por direitos de imagem em contratos de patrocínio.
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