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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O apego de Ednaldo

Comentários sobre futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 16/05/2025, 12:37 h | Atualizado em 16/05/2025, 12:37

Imagem ilustrativa da imagem O apego de Ednaldo
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Duas coisas precisam ficar bem claras nesta nova destituição de Ednaldo Rodrigues, por enquanto provisória, da presidência da CBF. A primeira: não interfere em nada na chegada de Carlo Ancelotti à Seleção Brasileira. Rodrigo Caetano e Juan, diretor e coordenador embarcam hoje em Madrid de volta ao Brasil e trazem com eles o entusiasmo do italiano para sua nova jornada.

Outra: Ednaldo lutará até a última esfera para reaver o mandato, como fez no afastamento no final de 2023, recorrendo ao STF de Gilmar Mendes com dispositivos da Lei Pelé e da Geral do Esporte que fala em não intervenção do Poder Judiciário em questões internas de entidades esportivas. E sustentando que a CBF correrá riscos de ser punida pela FIFA.

Ednaldo sabia do risco iminente do afastamento com base no parecer do Tribunal de Justiça do Rio desde a semana passada. Por isso passou boa parte da semana em articulações. Antecipou o seu acerto com Ancelotti, reuniu-se em caráter extraordinário com os presidentes de Federações e viajou ao Paraguai para participar do Congresso da FIFA.

Seus advogados cuidam da parte jurídica enquanto ele se acerta com os aliados políticos. E se não derrubar a destituição no próprio TJ-RJ, onde já se move, voltará ao STF com o estatuto da FIFA em mãos. Os artigos 14 e 19 dizem que “associações membros são obrigadas a gerir seus assuntos sem influência indevida de terceiros, sob pena de potenciais sanções… mesmo que a influência não tenha sido culpa da associação…”

Ou seja: ainda que Fernando Sarney Filho tenha sido nomeado o interventor, com a missão de convocar novas eleições para a presidência da entidade no menor prazo possível, Ednaldo estará a postos para alertar sobre os riscos de os clubes brasileiros serem impedidos de disputar o Mundial de Clubes da FIFA – quiçá a Copa do Mundo em 2026.

É como essa gente se apega ao poder no esporte, mesmo tendo contra si enxurrada de acusações e um retrospecto esportivo ruim.

Ednaldo é do tipo que acredita nas versões que inventa e não tem o menor receio de ser pego em inverdades. Como na nota em que espalhou para a imprensa em abril negando que a CBF tivesse representante em Madrid em negociações com Ancelotti.

Ontem, o executivo Diego Fernandes festejava em seu mural nas redes sociais o sucesso na missão que lhe fora delegada.

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