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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

A ‘era Ancelotti…’

Análises e comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do mundo

Gilmar Ferreira, do jornal A Tribuna | 19/05/2025, 13:55 h | Atualizado em 19/05/2025, 13:55

Imagem ilustrativa da imagem A ‘era Ancelotti…’
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Em meio ao caos político instalado na CBF, o italiano Carlo Ancelotti emite, nos bastidores, sinais positivos de seu acerto com Ednaldo Rodrigues, naquele que parece mesmo ter sido, sim, o último ato do controverso cartola. E, na minha leitura, o principal deles é o desejo de viver no Brasil a rotina que teria qualquer outro treinador brasileiro que assumisse o cargo.

Ele irá morar na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, em condomínio próximo à sede da entidade, e estará nos estádios acompanhando alguns jogos, como fazia Dorival Júnior e Tite, dois de seus três antecessores.

E, tem mais: como disse o agora presidente afastado em entrevista ao site UOL, Ancelotti deseja ver até mesmo algumas partidas da Série B - informação que me foi confirmada por quem já andou falando com o treinador após a confirmação do acerto.

Ele quer ver tudo, respirar a atmosfera do futebol brasileiro e está animado para isso. A filha, Kátia Ancelotti, casada com Mino Fulco, um de seus auxiliares, já curtiu férias no país, e, conforme a “Retratos da Vida” informou na coluna na terça-feira (13), o casal visitou os Lençóis Maranhenses em seis oportunidades.

Isso ajuda a entender o espírito de Ancelotti nessa sua aventura - termo que ele gosta utilizar. Neste sábado (17), o diretor Rodrigo Caetano e o coordenador Juan retornaram da viagem que serviu como base para início da relação e ao que sabe as impressões são as melhores. Não haverá grandes mudanças no protocolo, e nem tampouco na estrutura.

Ancelotti não solicitará a presença de ex-jogadores que possam ter atuado com ele e manterá os treinadores de goleiros que servem a seleção como “convocados”, Taffarel, do Liverpool, e seu auxiliar Marcos Antônio Trocourt, o Marquinhos, do São Paulo.

O bom relacionamento do italiano com treinadores brasileiros é um outro ponto a ser destacado. De Parreira a Tite, passando por Felipão e Dunga, a admiração é recíproca e ajudará no processo de alinhamento entre as culturas do futebol brasileiro e europeu.

Disruptura

A seleção já viveu outros momentos de disruptura em sua forma de representar o país em Copas do Mundo.

Do chamado “Complexo de vira-lata”, do Marechal Paulo de Carvalho, em 1958, ao estilo pragmático do tetra de Parreira e Zagallo, em 94. A “era Ancelotti” será portanto um marco. Se trará bons resultados, não sabemos.

Torço para que a politicagem, praticada em conluios nefastos ao futebol brasileiro, não tire o brilho dessa experiência…

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