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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O epílogo

Análises e comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do mundo

Gilmar Ferreira, colunista do jornal A Tribuna | 12/05/2025, 13:31 h | Atualizado em 12/05/2025, 13:31

Imagem ilustrativa da imagem O epílogo
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Envolvido num emaranhado de denúncias que ameaçam a continuidade de sua gestão à frente da CBF, Ednaldo Rodrigues aguarda ansiosamente o tropeço do Real Madrid de Carlo Ancelotti na manhã deste domingo para poder, finalmente, anunciar o italiano como próximo técnico da seleção brasileira. Para o tecnico italiano seguir no clube merengue até o final da La Liga, no dia 25, a vitória sobre o Barcelona neste clássico em Montjuic é crucial.

No caso de empate ou derrota, será ele o comandante da seleção brasileira na Copa de 2026.

Mas é importante reforçar aqui um dado relevante: não há na história da Copa do Mundo uma seleção que tenha levado o título sob comando de um técnico de outra nacionalidade.

Em 22 edições, desde 1930, todos os campeões foram dirigidos por treinadores com a nascidos no país. A aposta no italiano Carlo Ancelotti, portanto, por mais encantadora que seja, é também desafiadora. Porque, como se não bastassem discussões logísticas e conceituais que envolvem tal escolha, não há registro de um “estrangeiro” bem sucedido.

E não foi por falta de tentativa. A gente sabe, por exemplo, que na esteira do sucesso da própria seleção brasileira em décadas passadas, árabes e africanos “apostaram” em técnicos daqui.

Mas eram países figurantes. E o tetracampeão Parreira é o melhor exemplo: dirigiu o Kuwait (82), os Emirados Árabes (90), a Arábia Saudita (98) e a África do Sul (2010). Felipão foi o que chegou mais perto do título, caindo com Portugal de Cristiano Ronaldo nas semifinais da Copa da Alemanha, em 2006, para a França com gol de pênalti de Zidane.

O austríaco Ernst Hapoel, que fez sucesso com o Brugge da Bélgica em 76, levou a Holanda ao vice na Copa do Mundo da Argentina, em 78. Na Copa que sediou em 82, a Espanha foi dirigida pelo uruguaio José Santamaria, ex lateral do Real Madrid e técnico do Espanyol.

E a seleção inglesa já foi comandada por Sven-Göran Eriksson em 2002 e 2006, e por Fabio Capello, em 2010. Caiu nas quartas nas duas primeiras e nas oitavas na última. Há vários casos a ilustrar a narrativa, todos com o mesmo desfecho infeliz.

Não é agouro ou tampouco crítica à escolha de treinador de outra nacionalidade para dirigir uma seleção cinco estrelas. Ancelotti tem muitos predicados, agora as passagens bem sucedidas pelos clubes em que trabalhou.

Mas trago um fato que não deve ser deixado de lado numa análise fria dessa investida: nenhum outro estrangeiro teve êxito em missão semelhante. Por quê? Como será a hierarquia no departamento de seleções, onde a CBF tem um executivo que comanda a pasta? Qual será o limite do poder de Ancelotti?

Neste domingo, a oitava rodada da Série A do Brasileiro divide o foco com Barça e Real Madrid no epílogo da novela Ancelotti…

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