A "lei do ex" na disputa política da CBF
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A julgar pelo apoio anunciado de 25 presidentes das federações e o de dez presidentes de clubes, o médico infectologista Samir Xaud, de 41 anos, futuro presidente da Federação de Roraima, assumirá antes o cargo de presidente da CBF. Isso, se Ednaldo Rodrigues, o afastado, não brecar o pleito no STF. Na chapa de Xaud, constam entre os oito vices-presidentes os nomes do atual interventor Fernando Sarney e o do ex-presidente do STJD, Flávio Zveiter.
Dois ex-vices de Ednaldo. É a lei do ex imperando também na política…
Flamengo 0 x 0 Botafogo
Entrincheirado em seu campo de defesa, o Botafogo pareceu ter ido a campo instruído a não se aventurar no ataque nos minutos iniciais do confronto. Porque se há algo que tem dado certo para o Flamengo em seus últimos jogos no Maracanã é a pressão que exerce nos primeiros 25 minutos.
Em quatro destes últimos cinco o time de Filipe Luis abriu o placar antes dos 15 minutos. E justo o que não mexeu no placar foi no 0 a 0 com o Vasco. É assim fez o time de Renato Paiva, jogando com uma aplicação invejável.
Por vezes, se atirando na frente do adversário para impedir o chute. Em outras, com dois e até três na marcação ao homem da bola.
Os dois times foram a campo sem titulares importantes, e o duelo acabou equilibrado, em que pese a sensação de o Flamengo ter sido mais intenso. O Botafogo, no entanto, me pareceu mais eficaz em sua estratégia para o duelo. O empate como visitante foi ponto acrescido na conta do campeão.
Juventude 1 x 1 Fluminense
O gol do volante Hércules talvez tenho sido o mais importante a ser festejado pelos tricolores. O piauiense trazido do Fortaleza por algo em torno de R$ 45 milhões teve seu melhor desempenho no Fluminense, e jogando pelo meio na linha intermediária. Hércules tem boa técnica e interessante vocação ofensiva. E o tento que garantiu o ponto para o time de Renato Gaúcho foi consequência disso. Tipo de atuação que aponta caminhos.
Vasco 3 x 0 Fortaleza
O resultado quebrou o jejum de nove jogos sem vitória vascaína. E veio com atuação convincente dos comandados de Fernando Diniz. A começar pela postura do time, mais organizado, disposto a jogar futebol e com movimentos simples. Ficou longe de exibição de gala. Mas foi suficiente para reconectar time e torcida. E não só pela forma como construiu o placar. O Vasco jogou contra um adversário coletivamente mais bem preparado e fez o confronto parecer de fácil resolução.
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