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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O ponto de equilíbrio

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira | 14/05/2025, 12:50 h | Atualizado em 14/05/2025, 12:50

Imagem ilustrativa da imagem O ponto de equilíbrio
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Um dos problemas que Carlo Ancelotti terá de contornar antes de convocar os jogadores para o jogo contra o Equador, no dia 5 de junho, em Guayaquil, e Paraguai, no dia 10, em São Paulo, pode ser também o marco para uma nova era da seleção brasileira. Se ele resgatar o prestígio de Casemiro, que foi o ponto de equilíbrio do time de Tite nas duas últimas Copas do Mundo, estará, de certa forma, reconectando o time com suas melhores e mais recentes referências.

De novo em boa forma, o volante do Manchester United, seu ex-jogador no Real Madrid, hoje com 33 anos, caiu em descrédito no ambiente da seleção. E, tudo bem que ficou fora de duas relações entre o final de 2023 e início de 2024 (a última de Fernando Diniz e a primeira de Dorival Júnior) por duas contusões.

Mas não foi só por isso. A queda de rendimento no clube inglês o relegou a outro escalão e sua própria condição de líder foi posta em suspeita.

Não é de hoje que a posição de volante é considerada estratégica no funcionamento de um time. Desde o WM que marcou época no início do século passado, o camisa 5 tem papel fundamental no equilíbrio do sistema.

E para não ficar viajando por um tempo mais distante, recorro aos bem sucedidos exemplos da própria seleção. Tanto na conquista do tetra em 94, nos Estados Unidos, quanto no penta, em 2002, na Copa do Mundo na Ásia.

Parreira diz a conquista do titulo que encerrou o jejum de 24 anos começou quando ele e Zagallo concluíram que não era Dunga ou Mauro Silva. O equilíbrio do time se dava com Dunga “E” Mauro Silva.

Anos mais tarde, Felipão enxergou também que o ajuste entre meio e ataque da seleção passava pela união entre as características de Gilberto Silva e Kleberson. Gilberto Silva esteve para Felipão, como Dunga para Parreira. E da segurança que transmitiam nasceu o time campeão.

Tite

Tite, nos dois últimos Mundiais (Rússia e Catar), tentou repetir a receita. Primeiro, com Casemiro ao lado de Paulinho, dupla que manteve a invencibilidade do time até o confronto com a Bélgica, nas quartas. Com Casemiro fora pelo segundo cartão, o meio não sustentou a movimentação belga.

Quatro anos mais tarde, teve Casemiro, mas não encontrou em Lucas Paquetá, tampouco Fred, o companheiro ideal. E a eliminação veio nos pênaltis com a Croácia.

Ancelotti, que chorou quando Casemiro trocou o Real Madrid pelo Manchester United, sabe o quanto o volante será importante para a formação de uma seleção competitiva. Vejamos.

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