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Mulheres do campo: a força invisível que sustenta famílias e colhe esperanças

No Dia das Mães, uma homenagem às agricultoras que fazem do agro um ato de amor diário entre café, brote e afeto

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Imagem ilustrativa da imagem Mulheres do campo: a força invisível que sustenta famílias e colhe esperanças
Bruno Faustino

Tem coisa que só o tempo explica, caro leitor. Como é que uma mulher acorda cedo, dá conta da casa, da roça, dos filhos, da colheita, da cooperativa... e ainda sorri? A resposta talvez esteja naquele silêncio que só se escuta na lavoura. Ou no cheiro do café recém-passado enquanto a cidade ainda dorme.

Foi nesse cenário que conheci duas mulheres extraordinárias — Valíria Entringer, de Goiabeiras, e Maria Velten, de Alto Paraju, ambas de Domingos Martins, nas Montanhas Capixabas. Mães. Agricultoras. Donas de uma força que não cabe no nome e que floresce, dia após dia, entre montanhas, sacas de café, tachos de brote e mãos dadas com o tempo.

Valíria cuida, junto com o marido e as filhas, de uma propriedade linda, onde o café arábica e a banana crescem lado a lado. No terreiro, vi as mãos calejadas dela mexendo o café com o mesmo cuidado de quem embala um filho.

Cada cacho de banana carregado nas costas traz junto a história de uma família que nunca desistiu da terra — mesmo quando o tempo apertou, mesmo quando a chuva faltou, mesmo quando o mundo girou rápido demais para quem vive do ciclo das estações. É um amor que se espalha entre fileiras de cafeeiros e bananeiras de esperança, dia após dia.

Em Alto Paraju, entre o cheiro de brote quente e massa de biscoito assando, encontrei Maria. Ao lado dos filhos, ela conduz uma agroindústria familiar que transforma ingredientes simples em sabor e afeto. Tudo feito com zelo, como quem escreve uma carta de amor ao futuro.

Entre uma fornada e outra, Maria falou da rotina corrida, dos desafios diários, da esperança que resiste. Me fez lembrar que o carinho também é um ingrediente — talvez o mais importante de todos. E que o trabalho no campo, quando feito com amor de mãe, tem gosto de eternidade.

As duas famílias fazem parte da Coopram, a Cooperativa de Empreendedores Rurais de Domingos Martins. É bonito ver como o cooperativismo transforma a vida dessas mães.

O trabalho coletivo acolhe, fortalece e inspira. Porque nenhuma mulher devia caminhar sozinha. E no campo, caminhar em família é a forma mais bonita de resistir.

Esse é o tema da reportagem especial do programa Negócio Rural deste domingo, Dia das Mães. A partir das 10h, na TV Tribuna/Band, vamos homenagear essas mulheres que fazem do agro um gesto diário de amor. Porque o campo também é feito de coração.

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