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Turismo de experiência no ES: sabor, memória e alma no campo capixaba

Em visitas a propriedades do interior, o autor mostra como vivências reais conectam o viajante à terra, à cultura e às pessoas

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Tem coisa mais deliciosa do que fugir da rotina e se perder — ou melhor, se encontrar — num cantinho do interior, caro leitor? Foi assim que eu me vi, outro dia, com os pés sujos de terra vermelha, o coração cheio de histórias e um potinho de morango nas mãos. Ali, no alto de Forno Grande, em Castelo, descobri que turismo de experiência não é só passeio: é pertencimento.

A família Kuster decidiu abrir os portões da propriedade para quem quisesse mais do que comer: para quem quisesse viver. A criançada corre entre os canteiros, adultos se encantam com a possibilidade de colher o próprio fruto e, no restaurante, tudo tem gosto de casa de vó. Joelma me contou que tudo começou com a produção dos morangos, mas virou um negócio que alimenta sonhos — deles e de quem passa por lá.

Imagem ilustrativa da imagem Turismo de experiência no ES: sabor, memória e alma no campo capixaba
Pedra do Lagarto (rochas do lado direito), em Pedra Azul |  Foto: Divulgação / Assessoria SETUR-ES

E falando em sonho, mergulhar no mundo das abelhas foi uma das experiências mais surreais que já vivi. No Apiário Florin, em Pedra Azul, Arno Wieringa me conduziu por um universo doce, mas nada trivial. Lá a gente vê o favo pulsar de perto, prova o mel direto da colmeia e entende que a natureza é um sistema perfeito, que só pede respeito e sensibilidade. Tem visita técnica, tem workshop, tem conversa boa. E o melhor: tem mel que cura até cansaço da alma.

Agora, se tem um lugar que me transportou no tempo foi a Vinícola Ziviani, em Santa Teresa. Ali, o vinho é mais do que bebida. É herança. É raiz. É a história de uma muda de uva fincada numa batata trazida da Itália, que virou parreiral capixaba. Wilhan me guiou entre os barris e as videiras com orgulho de quem conhece a terra com os pés e o coração. E entre uma taça e outra, aprendi que cada gole é uma lembrança — e cada lembrança, uma semente.

É isso que o turismo de experiência nos oferece: encontros com quem faz, com quem planta, colhe, transforma. Gente que compartilha não só o produto, mas a alma. E a gente sai diferente. Com o paladar aguçado, a mente aberta e o peito mais leve.

Se você, assim como eu, quer descobrir novos sabores, viver histórias reais e apoiar quem faz a economia girar com afeto e propósito, vem comigo nessa jornada pelo interior do Espírito Santo.

E se quiser saber mais... não perde o *Programa Negócio Rural*, domingo, 10h, na TV Tribuna/Band. Te espero por lá!

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