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Cidades

Meaípe ainda tem areia medicinal, diz especialista

Físico nuclear analisou o local e concluiu que as propriedades da areia monazítica não mudaram com as obras na praia


Imagem ilustrativa da imagem Meaípe ainda tem areia medicinal, diz especialista
O físico nuclear Marcos Orlando utilizou um aparelho que mede a radiação da areia em Meaípe |  Foto: Roberta Bourguignon/AT

As propriedades medicinais presentes na areia monazítica que existe na praia de Meaípe, em Guarapari, continuam no local, mesmo com a expansão da faixa de areia da praia. 

A afirmação foi feita pelo físico nuclear Marcos Orlando, professor do Departamento de Física da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que utilizou um aparelho para medir a radiação do mineral. 

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“A obra de engorda está fazendo um trabalho que, ao trazer areia, traz a água junto. Quando isso chega na praia, é como se fosse um jato de água, e a areia monazítica está se deslocando para a beirada da praia. Ela está aqui novamente e preservada”, explica Orlando. 

A alta radiação natural encontrada na areia monazítica é comprovada cientificamente que não é nociva à saúde. 

Existia, segundo o físico nuclear, uma preocupação com a areia, já que o engordamento se trata de uma atividade antropogênica – feita pelo ser humano, e por isso a areia poderia naturalmente desaparecer.

O órgão que fiscaliza a obra, o Departamento de Edificações e de Rodovias do Estado do Espírito Santo (DER-ES), até chegou a empurrar para uma área no final da praia uma parte da areia monazítica. 

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“A engorda da praia é uma atividade antropogênica, onde o homem está interferindo no meio ambiente. Mas aqui é um caso de sucesso, porque interferiu-se no meio ambiente tornando a praia socialmente e economicamente viável. A areia monazítica está sendo naturalmente deslocada com o próprio engordamento, e também preservada, o que é muito importante”, frisou o professor.  

Para o especialista, a obra agora torna a praia ainda mais singular, já que areias monazíticas são raras e possuem potencial para impedir a proliferação de bactérias, o que pode ser um indicativo de que novos tratamentos venham a ser desenvolvidos.

Com a execução da obra do engordamento artificial da praia de Meaípe, a previsão é de um alargamento da faixa de praia de 50 a 80 metros de extensão entre a calçada e o mar.  

Imagem ilustrativa da imagem Meaípe ainda tem areia medicinal, diz especialista
Trecho que compreende a frente da praia já foi finalizado |  Foto: Roberta Bourguignon/AT

Cientistas da Alemanha e Colômbia vão estudar local

Cientistas da Universidade Federal da Colômbia, junto com os da Alemanha, alinham junto com o Departamento de Física da Ufes um estudo inédito sobre o efeito da areia monazítica com a proximidade com a pele. 

O professor e físico nuclear Marcos Orlando, que estuda as areias monazíticas há quase 20 anos, ressalta que o novo estudo trará mais um capítulo para o assunto. 

“Já comprovamos cientificamente que a areia monazítica possui potencial para impedir a proliferação de bactérias. A radiação da areia faz bem. As novas pesquisas, sobre o contato da pele com a areia, vão comprovar a cura para doenças infecciosas”, esclarece Orlando. 

Já foi comprovado que a alta radiação natural das areias monazíticas da praia de Meaípe transforma o sabor da comida servida no balneário e deixa os pratos mais atraentes. Segundo o artigo publicado por Orlando, pode-se afirmar que os pratos servidos nos restaurantes existentes em cima das areias monazíticas são mais saborosos, e esses mesmos pratos não terão o mesmo sabor em qualquer outro lugar do planeta.

Isso porque as bactérias que causam mal ao organismo não se proliferam com a mesma velocidade nesse ambiente com areias monazíticas. “As bactérias foram monitoradas ao longo de dois anos. Verificamos que essas bactérias sobre a areia têm o crescimento extremamente reduzido”.    

Os novos estudos sobre o contato da areia com a pele começam em formato de intercâmbio, com a vinda dos cientistas para o balneário de Meaípe.

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Engordamento

As obras de engordamento da praia de Meaípe começaram em meados do mês de março, e a parte que compreende a frente da praia, onde os banhistas transitam com mais frequência, já foi finalizada.

O engordamento segue ao lado Sul da praia, onde a draga Ortelius deve realizar o despejo de areia até o final deste mês. A draga está trabalhando 24 horas por dia.

A dragagem é um dos processos que compreende o pacote de obras de recuperação da orla de Meaípe, com investimentos de R$ 67 milhões.

A obra é do governo do Estado, por meio do Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), e executada pelo Consórcio Meaípe, vencedor da licitação.

A previsão é que tudo seja inaugurado na metade do segundo semestre desse ano. Além do engordamento, são construídos dois píeres.

Com a execução da obra do engordamento artificial, a previsão é de um alargamento da faixa de praia de 50 a 80 metros de extensão entre a calçada e o mar.

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