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Política

Futuro presidente da Câmara de Vitória diz que não incentivou protestos

Vereador Armandinho Fontoura foi levado até a sede da Polícia Federal, em Vila Velha, por conta de mandado de prisão expedido por Alexandre de Moraes


Imagem ilustrativa da imagem Futuro presidente da Câmara de Vitória diz que não incentivou protestos
Armandinho foi conduzido até a sede da Polícia Federal por conta de mandado de prisão |  Foto: JOAO RUDIO

Presidente eleito da Câmara de Vitória e um dos alvos da operação da Polícia Federal, o vereador Armandinho Fontoura (Podemos), afirmou que não participou de manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais. O parlamentar está entre as quatro pessoas que tiveram prisão decretada pela ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi levado até a sede da Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha.

A operação da Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão e outros 23 de busca e apreensão nas cidades de Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na manhã desta quinta-feira (15). 

Em nota enviada pela assessoria, o vereador diz que "causa espanto o envolvimento do vereador numa operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e relacionada à investigação sobre atos antidemocráticos contra o resultado das eleições".

"O vereador não frequentou nenhuma manifestação antidemocrática, não incentivou a realização delas, tampouco as patrocinou", diz trecho da nota.

Armandinho diz ainda que não compreende porque suas opiniões, de cunho conservador e liberal, "sejam motivo para uma operação que fere a liberdade de expressão" e se coloca à disposição da Justiça para esclarecer todos os fatos. 

Os outros três investigados que tiveram a prisão decretada por Alexandre de Moraes são: o candidato a deputado estadual derrotado na eleição de outubro, Max Pitangui (PTB), o pastor Fabiano Oliveira e o jornalista Jackson Rangel Vieira. 

Os agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados estaduais Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL), que estão com tornozeleiras eletrônicas como medida cautelar imposta pelo ministro

Em nota, a Secretaria da Justiça (Sejus) informou que recebeu o pedido para instalação de duas tornozeleiras eletrônicas nesta quinta-feira (15). "A relação de nomes, no entanto, não foi expressa na solicitação, tendo em vista o caráter sigiloso da operação em curso. A Sejus orienta que informações a respeito do assunto sejam apuradas com a Polícia Federal".

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O QUE DIZEM OS INVESTIGADOS

Carlos Von

Carlos Von, em nota enviada pela assessoria de imprensa, disse ter ficado surpreso com a busca e apreensão no gabinete e afirmou não ter participado de manifestações. 

"Ainda não obtivemos acesso ao inquérito, então, não temos certeza. Soubemos há pouco que uma das restrições determinadas seria a proibição de o deputado dar entrevistas de qualquer natureza. O que posso afirmar é que o deputado não participou de qualquer manifestação popular após o resultado das urnas, não tendo se pronunciado a respeito disso".

Capitão Assumção

Capitão Assumção protestou nas escadarias da Assembleia com um papel escrito a palavra "censura" e com uma faixa tampando a boca, enquanto que o advogado Fernando Dilen lia a nota da defesa do parlamentar. 

Questionado sobre o uso de tornozeleira eletrônica de Capitão Assumção, o advogado disse "não tenho autorização do cliente para falar sobre esse ponto". Dilen informou que a defesa vai solicitar acesso ao inquérito para analisar medidas possíveis em relação ao deputado. 

O advogado ainda adiantou que solicitou a Procuradoria da Assembleia Legislativa que se manifeste sobre o caso por se tratar de defesa de prerrogativa de deputado a respeito da manifestação de pensamento. 

"Até o momento, só tivemos acesso ao mandado de busca, que só diz que o deputado faz referência ao ministro como demônio e republicou um vídeo", disse Dilen. 

Armadinho Fontoura

Leia a nota do vereador na íntegra

"Causa espanto o envolvimento do vereador numa operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e relacionada à investigação sobre atos antidemocráticos contra o resultado das eleições. O vereador não frequentou nenhuma manifestação antidemocrática, não incentivou a realização delas, tampouco as patrocinou. A própria imprensa nunca registrou nenhum tipo de ato semelhante. O vereador não compreende porque suas opiniões, de cunho conservador e liberal, sejam motivo para uma operação que fere a liberdade de expressão - sobretudo enquanto representante da população no parlamento municipal. Agora se coloca à disposição da Justiça para esclarecer todos os fatos. Sua defesa técnica vai tomar todas as medidas jurídicas cabíveis."

A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos demais investigados.

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