Quem são os capixabas com prisão decretada por Alexandre de Moraes
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão de capixabas que teriam envolvimento com protestos na frente do quartel do Exército
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A Polícia Federal realizou operação, na manhã desta quinta-feira (15), em municípios do Espírito Santo e cumpriu quatro ordens de prisão determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspeitos de organizarem as manifestações em frente ao quartel do Exército, na Prainha, em Vila Velha, após o resultado do segundo turno das eleições de outubro deste ano.
O ministro determinou a prisão do pastor Fabiano Oliveira, do candidato a deputado estadual na última eleição Max Pitangui (PTB), do jornalista Jackson Rangel Vieira, e do vereador e presidente eleito da Câmara de Vitória, Armandinho Fontoura (Podemos).
Antes de ser preso, o pastor Fabiano Oliveira gravou um vídeo, na manhã desta quinta, após saber de ordem de prisão e disse que estava sendo preso "pelo crime de lutar por nossa liberdade".
Em nota, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que recebeu o pedido para instalação de duas tornozeleiras eletrônicas nesta quinta-feira (15).
"A relação de nomes, no entanto, não foi expressa na solicitação, tendo em vista o caráter sigiloso da operação em curso. A Sejus orienta que informações a respeito do assunto sejam apuradas com a Polícia Federal", diz a nota.
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A pasta também informou que, até o momento, não consta a entrada dos citados no sistema prisional.
A Polícia Federal cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, além de outros quatro mandados de prisão preventiva em Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado.
As ordens judiciais foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do do Supremo Tribunal Federal (STF), nos autos do Inquérito 4.781/DF, em atendimento à representação da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo (PGJ/ES).
Durante a manhã, os gabinetes dos deputados estaduais Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL) foram alvos de busca e apreensão na Assembleia Legislativa. Max Pitangui, um dos procurados pela Polícia Federal com mandado de prisão, inclusive, esteve na Casa de Leis onde disse que iria aguarda por seu advogado.
Carlos Von, em nota, disse que ficou surpreso com a busca em seu gabinete e afirmou que não participou das manifestações contra o resultado das eleições. Já Assumção, protestou segurando um papel com a palavra "censura" e com uma faixa tampando a boca enquanto seu advogado, Fernando Dilen, leu uma nota da defesa do parlamentar.
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