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Saúde

Médicos proibidos de receitar hormônios para boa forma

Entre os efeitos colaterais estão problemas no fígado, alucinações, aumento da pressão arterial, infarto e morte súbita


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Imagem ilustrativa da imagem Médicos proibidos de receitar hormônios para boa forma
Sabrina França alerta que para o jovem que está em fase de crescimento, o hormônio adquirido por meio de aplicação pode inibir a produção do hormônio de forma natural |  Foto: Divulgação

Considerando o impacto negativo do uso de terapias hormonais por meio de esteroides e anabolizantes, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu médicos de receitarem essas substâncias para fins estéticos e de desempenho físico.

De acordo com a conselheira federal do CFM, Annelise Menegusso, foi observado um aumento de prescrições médicas dessas substâncias, que podem gerar problemas para a saúde.

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“A gente observou nos últimos anos um aumento da prescrição com finalidades nas quais os riscos superam os benefícios do uso e hoje é uma preocupação crescente na medicina”.

Especialistas apontam os riscos do uso dessas terapias hormonais. Segundo a endocrinologista Sabrina França, o uso dessas substâncias tem aumentado muito entre estudantes do ensino médio. Ela afirma que existem riscos peculiares a essa faixa de idade.

“Para o jovem que está em fase de crescimento, o hormônio adquirido por meio de aplicação pode inibir a produção do seu próprio hormônio de forma natural pelo corpo, entendendo que há excesso. Isso pode causar infertilidade temporária ou até permanente, parada de crescimento e alteração nos ossos”.

A endocrinologista Priscila Pessanha comenta que a busca por essas substâncias acontece a partir de uma motivação por resultados e performance mais imediatas.

“As pessoas começam por ser um 'atalho' para se chegar no resultado esperado, sem ter que passar por reeducação alimentar e atividade física. Como isso pode causar satisfação e bem-estar iniciais, acabam querendo seu uso mais prolongado e em doses maiores, podendo acarretar ainda mais efeitos colaterais a longo prazo”.

Entre os efeitos colaterais estão o aumento de acne, queda do cabelo, alteração na voz  e no tamanho do clitóris para mulheres, problemas no fígado, maior agressividade, paranoia, alucinações, retenção de líquido, aumento da pressão arterial, infarto e morte súbita.

Para a endocrinologista Camila Salim, essas substâncias só podem ser indicadas  por um médico capacitado. “Essas substâncias só são indicadas em pessoas que apresentam a deficiência do hormônio e em indicações muito específicas. Devem ser usados sob acompanhamento médico, para que seu uso seja seguro”.

Pacientes que fazem uso de altas doses por tempo prolongado podem precisar de internação Camila Salim, Endocrinologista
 

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Infertilidade é um dos efeitos colaterais

O que diz a resolução do CFM

o conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu pela proibição da receita  médica para terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) que tenham fins estéticos, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais.

Riscos

Entre os  efeitos colaterais, estão os cardiovasculares, como hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial, infarto,  aterosclerose, estado de hipercoagulabilidade; doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular; transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência, além de distúrbios como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.

Deficiência

A Resolução regulamenta que a receita médica de terapias hormonais está indicada em casos de deficiência específica comprovada, cuja reposição hormonal proporcione benefícios cientificamente comprovados.

O uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento continua proibido.

A prescrição dessas substâncias também é justificada para o tratamento de doenças como a puberdade tardia, podendo ainda ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de Desejo Sexual Hipoativo.

Ainda de acordo com o CFM, a restrição também foi estendida para a realização de cursos, eventos e publicidade que façam a recomendação do uso dessas substâncias anabolizantes ou  apologia a possíveis benefícios dessas terapias hormonais para fins estéticos, de ganho de massa muscular ou de melhora na performance esportiva.

Fonte: Conselho Federal de Medicina (CFM).

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