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Saúde

Médicos alertam sobre alimentos podem prejudicar saúde de pessoas com autismo

Sociedade de Clínica Médica diz que pessoas com autismo apresentam deficiência enzimática que inibe digestão da proteína destes alimentos


Imagem ilustrativa da imagem Médicos alertam sobre alimentos podem prejudicar saúde de pessoas com autismo
Contador Yago Santos, de 26 anos, e a dona de casa Gabriela Lima, de 28 anos, são pais do pequeno Felipe Lima Santos, de 5 anos, que tem o Transtorno do Espectro Autista |  Foto: Acervo pessoal

A alimentação tem um papel fundamental no tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Alguns alimentos podem intensificar os sintomas e fazer com que fiquem mais agitados. Portanto, evitá-los faz com que fiquem mais calmos e dispostos.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), alguns dos exemplos de alimentos que devem ser mantidos fora da dieta de pessoas com autismo são farinha de trigo, leite e soja, já que grande parte delas apresenta uma deficiência enzimática que inibe a digestão completa da proteína presente na soja, no leite e no trigo.

Além disso, salgadinhos, suco em pó artificial e gelatina são muito ricos em corantes e estimulam a hiperatividade, por essa razão devem ser banidos da dieta das pessoas com autismo.

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Carolina Duarte, nutricionista materno-infantil e professora do curso de Nutrição da Faculdade Multivix |  Foto: Acervo pessoal

A nutricionista materno-infantil Carolina Duarte, professora do curso de Nutrição da Faculdade Multivix, explica que os pais devem priorizar o consumo de alimentos naturais como frutas, vegetais, carnes, arroz e outros cereais, e feijão, sendo estes essenciais para o bom funcionamento do organismo e desenvolvimento da criança.

“Alimentos in natura e minimamente processados devem ser priorizados e deve-se evitar o consumo de ultraprocessados a fim de minimizar riscos para a saúde”.

Ela explica: “Ultraprocessados possuem altos índices de corantes, açúcares e gorduras, que além de não serem nutritivos, atrapalharem a absorção de nutrientes”.

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Vinícius Mota, terapeuta ocupacional |  Foto: Acervo pessoal

Vinícius Mota, terapeuta ocupacional, explica que a seletividade alimentar é comum em pessoas com TEA.

“É a diminuição na variedade de alimentos consumidos, podendo estar relacionado à textura, sabor, cor, dentre outros fatores, sendo necessário avaliar cada caso para compreender o motivo. Junto de uma equipe multiprofissional, trabalhamos os aspectos sensoriais, motores, emocionais e sociais para expandir o repertório alimentar”.

Dessa forma, na terapia ocupacional, o tratamento faz com que o estímulo que é aversível passe a ser tolerável, fazendo a introdução de novos alimentos de forma respeitosa.

“Utilizamos estratégias de aproximação do alimento de forma gradual, mantendo o engajamento do paciente e contanto com a participação da equipe multiprofissional e da família”, explica.

Esse e outros assuntos estiveram em discussão na Ação de Conscientização do Autismo que aconteceu no sábado (27), na Faculdade Multivix Serra.

Escolhas

Alimentos saudáveis

O contador Yago Santos, de 26 anos, e a dona de casa Gabriela Lima, de 28 anos, são pais do pequeno Felipe Lima Santos, de 5 anos, que é uma pessoa com autismo. Eles contam que preferem dar ao filho alimentos mais saudáveis, dentro das coisas que ele gosta.

“Ele come melhor alimentos mais secos, como arroz, farofa, carne grelhada ou frita, por exemplo, mas estamos sempre ofertando outras coisas, mesmo que não seja do costume dele”.

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