X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Febre do oropouche é mais leve que dengue

Doença transmitida por mosquito já fez 1.600 casos no Amazonas e primeiro no Rio. O paciente tem 42 anos e voltou de viagem


Imagem ilustrativa da imagem Febre do oropouche é mais leve que dengue
Infectologista Luiz Henrique Borges diz que os sintomas são parecidos com os da dengue, zika e chikungunya |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Um morador do Rio de Janeiro foi diagnosticado com a febre oropouche. É primeiro registro no Rio, depois do avanço da doença no Amazonas, onde foram registrados mais de 1.600 casos.

O paciente é um homem de 42 anos, morador do bairro Humaitá, na Zona Sul do Rio, e que viajou recentemente para o Amazonas. Ele não precisou ser internado e apresenta boa evolução do quadro de saúde.

A infectologista Simone Tosi observa que a doença é comum na região amazônica. Simone e o infectologista Luis Henrique Barbosa Borges contam que os sintomas são muito parecidos com os da dengue, zika e chikungunya. Porém, mais brandos.

“Se assemelha com a zika pelo 'rash' cutâneo (erupção avermelhada da pele) e com a dengue por causa da febre prolongada, que no caso da oropouche pode durar até sete dias”, afirma Simone Tosi.

Luis Henrique Borges chama a atenção para as dores articulares, que podem ser maiores que as da chikungunya, segundo ele. “Mas a dor não se torna crônica como no caso da chikungunya e não evolui para casos hemorrágicos, como a dengue”, destacou o especialista.

Simone observou a necessidade para, em todos os casos, manter atenção especial com crianças e idosos. “É importante manter a hidratação e procurar uma unidade de saúde, ou um pronto-atendimento, se for no final de semana, ou nos casos realmente mais graves”.

Os especialistas contam que nunca atenderam um caso da febre oropouche no Estado. E que só são feitos testes nas unidades sentinelas, quando o paciente tem sintomas, por exemplo, de dengue, zika e chikungunya e essas doenças são descartadas. Outro critério é ter histórico de viagem recente.

O mosquito transmissor é o maruim. Segundo o biólogo e mestre em Biologia Animal pela Ufes Daniel Gosser Motta, para chegar ao vaso sanguíneo da pessoa, o mosquito “rasga” a pele antes.

“Por isso, o local dói muito, mais do que quando é qualquer outro mosquito, e coça. O maruim ataca a qualquer hora do dia, especialmente ao anoitecer. E vai basicamente atacar as pernas e pés”.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que até o momento não há casos de febre oropouche registrados no Estado.

Mosquito maruim é o transmissor

O que é

A febre Oropouche é uma arbovirose: doença causada por vírus e transmitida por mosquito. No caso, o maruim.

Também são arboviroses a dengue, zika e a chikungunya, mas transmitidas pelo Aedes aegypti, e a febre amarela.

Sintomas

São muito semelhantes à dengue, zika e chikungunya, duram entre dois e sete dias e incluem:

Febre de início súbito, febre alta prolongada, dor de cabeça intensa, dor nas costas, dor articular, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas.

Risco de surto

Após um homem de 42 anos ter sido diagnosticado no Rio de Janeiro, especialistas acreditam que não há risco de surto no momento.

Frisam que a doença é endêmica da região amazônica, para onde ele havia viajado.

Nos Estados, as unidades sentinelas monitoram o surgimento de novas doenças.

Fonte: Especialistas consultados.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: