X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Dois milhões sofrem com problemas do sono no ES

A síndrome da apneia do sono e a insônia são os principais motivos de busca pelo tratamento em consultórios médicos


Ouvir

Escute essa reportagem

Essencial para o bem-estar físico e mental, o sono ganha um dia especial na data de hoje. Apesar da importância já conhecida, dados alertam para o tamanho do problema no País quando o assunto é dificuldade na hora de dormir. 

Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que de 50% a 60% da população têm alguma queixa relacionada ao sono. Proporcionalmente, o número representa cerca de 2 milhões de pessoas no Espírito Santo.

LEIA MAIS

Seu filho está dormindo mal? Crianças também podem ter insônia!
Qualidade do sono é fundamental. Veja as dicas de especialista

Além disso, uma pesquisa da Associação Brasileira do Sono (ABS) mensurou os reflexos da pandemia de covid-19 sobre a qualidade do sono dos brasileiros. Cerca de 60% da população teve algum sintoma relacionado às alterações de sono e à ansiedade.

“O dado interessante que essa pesquisa apontou é que apenas um terço dessas pessoas procurou ajuda profissional, o que é preocupante”, alertou a pneumologista e  especialista em  medicina do sono Jessica Polese.

Alterações neurológicas, perda de memória e insônia podem ser consequências tanto da infecção pelo coronavírus quanto dos aspectos psicológicos provocados pela pandemia.

“O reflexo da pandemia vem agora, quando os pacientes buscam tratamento. Muitos deles ainda têm dúvidas se o problema de insônia, por exemplo, é causado pela infecção de covid ou pelo efeito psicológico do isolamento social”, disse a médica.

Jovens e adolescentes foram os mais afetados neste período. “O uso excessivo de eletrônicos, de exposição às telas e a falta de socialização são alguns fatores que prejudicaram o sono dessa faixa etária”.

A neurologista Andrea Bacelar, médica do sono e diretora da ABS, aponta a síndrome da apneia do sono e a insônia como os principais motivos da busca pelo tratamento em consultório.

A primeira é caracterizada por pausas respiratórias que provocam o despertar durante o sono, que se torna superficial, fragmentado e com o famoso ronco.  

Já a insônia se diferencia da privação de sono, como explica Andrea. “Na privação, a pessoa escolhe não dormir ou dorme menos do que o seu organismo precisa. Já a pessoa insone até deita para dormir, mas não consegue”.

Estresse, sobrepeso, consumo de álcool, má alimentação e excesso de telas são alguns dos fatores que agravam esses problemas.

Foco na corrida para dormir bem

Imagem ilustrativa da imagem Dois milhões sofrem com problemas do sono no ES
Vinícius Moreno Cabral |  Foto: Douglas Schneider/AT

Foi com a ajuda da atividade física que o vendedor Vinícius Moreno Cabral, 32, conseguiu superar um quadro de insônia que viveu em 2019.

“Devido à ansiedade, comecei a dormir muito tarde e acordar muito cedo, com sono picotado”, lembrou. Ele chegou a tomar remédios para combater a falta de vitaminas, mas sem sucesso.

“Comecei a correr no caminho para a academia. Até que uma amiga me levou para participar de uma prova de corrida. Tomei gosto e não parei mais”, contou.

Hoje, ostentando medalhas de competições que participa, Vinícius conta que nem mesmo os difíceis tempos da pandemia de covid-19 fizeram o problema retornar. “Hoje, minha vida é outra!”, comemorou.

Apneia  é mais comum em idosos, dizem médicos

Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) indicou que 30% da população brasileira vive com apneia do sono, sendo o problema mais comum  em idosos.

A pneumologista e médica do sono Jessica Polese explica que o envelhecimento causa flacidez na musculatura da via aérea, provocando um maior número de diagnósticos em idosos.

A neurologista Andrea Bacelar aponta que a apneia pode acometer diversas faixas etárias. Em crianças, é comum que os pequenos fiquem mais agitados e agressivos como consequência do problema de sono.

Em adolescentes, há alterações no aprendizado, enquanto nos adultos o cansaço é a principal queixa. No entanto, é nos idosos que o problema se manifesta de forma mais grave.

“É normal o padrão de sono do idoso se modificar, ficando mais superficial e tendo sonolência mais cedo. Também é fato que o idoso tem chance maior de ter apneias mais graves”, disse Andrea.

“Às vezes, o indivíduo teve o problema na fase adulta e não tratou, por isso, quando chega aos 65 anos, provavelmente encontrará um caso mais agravado”, acrescentou.

LEIA TAMBÉM

“Só de ser mulher o risco de morrer do coração é maior”, diz especialista
Nova vacina da dengue deve chegar ao Brasil neste ano. Veja previsão

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: