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Saúde

Cinco anos sem nenhum caso de sarampo no ES

De 2013 a 2019, foram quatro casos da doença em território capixaba. Já a OMS registrou 321 mil novas infecções no planeta, só em 2023


Imagem ilustrativa da imagem Cinco anos sem nenhum caso de sarampo no ES
Sarampo: sintomas incluem o aparecimento de manchas vermelhas ao redor do corpo |  Foto: Canva

O Espírito Santo registrou, de 2013 até este ano, quatro casos de sarampo, todos importados e que foram rapidamente isolados, não havendo transmissão comunitária.

Desde 2019, ou seja, há cinco anos, não há caso de sarampo no Estado. E hoje, a cobertura vacinal está perto do mínimo de 95% recomendados pelo Ministério da Saúde. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

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A situação de “calmaria”, como definido pela coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, é bem diferente de algumas partes do mundo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que o número de novos casos de sarampo quase dobrou em 2023 em relação ao ano anterior. Foram 321 mil novas infecções, número 88% maior do que em 2022, no mundo.

Além da alta em 2023, com o triplo de países em surto em comparação com 2022, os dados de novas infecções reunidos até o mês passado sugerem que os números deste ano serão iguais ou superiores aos do ano anterior.

Quem não abre mão de vacinar o filho, o pequeno Matteo, é a médica psiquiatra Francislainy Dal'Col.

“Priorizo vacinar o meu neném dentro do calendário vacinal, porque eu sei da importância que isso tem para a saúde dele. E aquelas vacinas que eu sei que o SUS não oferece, eu busco em serviço particular para poder ampliar a rede de proteção do Matteo”, afirma.

Imagem ilustrativa da imagem Cinco anos sem nenhum caso de sarampo no ES
A psiquiatra Francislainy Dal'Col não abre mão de vacinar o filho, o pequeno Matteo, dentro do calendário vacinal |  Foto: Acervo pessoal

A infectologista Martina Zanotti destaca que o Brasil já chegou a eliminar o vírus do sarampo por muitos anos, mas que é a cobertura vacinal que faz com que a doença não se torne uma epidemia.

“Por causa dessa migração, esse monte de viagem que o pessoal faz, se a gente não tiver com a cobertura vacinal elevada, há risco de reintroduzir o vírus aqui. Tem essas frequentes reintroduções que acontecem vindo de outro país, se a pessoa não estiver vacinada”.

Danielle Grillo destaca que não há circulação ativa do vírus do sarampo no Estado, o que se deve a uma boa cobertura vacinal da população e às medidas de bloqueio vacinal quando há um caso suspeito. “Porque esses quatro casos, a gente não teve nenhum caso secundário a partir deles”, frisou.

Ela explicou que a primeira dose da vacina é feita com 12 meses e a segunda dose com 15 meses.

“Um único caso de sarampo, se encontrar uma população não vacinada pode infectar até 18 outras pessoas. Por isso, a gente mantém essa vigilância constante dos casos suspeitos e da cobertura vacinal”.

Ela recomenda a vacinação das crianças, ou até mesmo adulto não vacinado, buscar e atualizar as cadernetas de vacinação.

Riscos de surgir casos é constante

Devido à previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o aumento global do número de casos de sarampo, especialistas apontam uma solução: a vacinação.

“O risco existe. O que é importante é a gente manter a vigilância e as coberturas vacinais para que a gente não tenha uma situação de vulnerabilidade. Mas o risco sempre existe, porque o sarampo é uma doença que tem alta transmissibilidade”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo.

A infectologista Martina Zanotti explica que o sarampo é uma doença que começa normalmente com um quadro gripal de coriza, febre.

“Tem até umas manchas mais esbranquiçadas, na boca, que é bem característica do sarampo. E depois começa a pintar o corpo todo, aquela exantema, né, no corpo, um monte de mancha que coça muito e que pode evoluir com gravidade. É uma dessas doenças que a gente chama doença exantemática, que mancham o corpo”.

Ela destaca que pode levar a várias complicações de pneumonia, encefalite, que é o acometimento da membrana ali que reveste o cérebro, podendo levar à morte.

“Não tem tratamento específico. É uma doença grave. O tratamento é de suporte, controlar os sintomas, manejar as complicações para evitar que piore”.

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Surto

O Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o Certificado de País Livre da Circulação do Vírus do Sarampo, em 2016.

Mas, o perdeu em 2019, por ter registrado surtos em vários estados entre 2018-2022, tendo sido controlado em 2023.

Em 2024, ocorreu a notificação de um caso no Rio Grande do Sul que já foi confirmado e classificado como caso importado de um país asiático.

Cobertura vacinal

O indicador para cobertura vacinal do sarampo é a primeira dose, aplicada aos 12 meses. O mínimo estabelecido pelo Ministério da Saúde é de 95% do público-alvo.

Em 2021, a cobertura foi de 80,79%. Em 2022, foi de 88,57% e 2023 de 86,04. Este ano, de janeiro a março, está em 93,66%.

Fonte: Alerta Epidemiológico do Sarampo da Sesa, de 1º/02/2024, e Danielle Grillo.

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