Temporal provoca alagamentos e estragos em cidades do Sul do ES
Em Mimoso do Sul, o rio subiu e a força da água inundou casas, arrastou carros pelas ruas do Centro
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Um forte temporal deixou estragos em ao menos dez cidades do Sul do Estado Santo entre a noite de sexta-feira (22) e a madrugada deste sábado (23).
Em Mimoso do Sul, o rio subiu e a força da água inundou casas, arrastou carros pelas ruas do Centro e até um caminhão do Corpo de Bombeiros foi levado pela enxurrada. De acordo com a prefeitura, há registro de desalojados e a cidade está sem energia elétrica e abastecimento de água.
“As pessoas estão falando que está morrendo gente em todas as partes de Mimoso e não sabemos o que fazer. Os Bombeiros estão nos ajudando, mas pedimos ajuda de todos. Foi uma enchente nunca vista aqui”, afirmou o prefeito Peter Costa.
Coordenador da Defesa Civil de Mimoso, Leonardo Ferreira da Silva revelou que há notícias de mortos após o temporal.
“Lá em casa só deu tempo de salvar minha esposa e minha mãe. Perdemos tudo, tudo mesmo. E infelizmente soubemos de notícias de mortos, mas não temos como contabilizar porque a cidade está ilhada. Todo o comércio foi atingido, unidades de saúde, bancos. Estamos dentro de casa”, disse ele.
Além de Mimoso do Sul, há registro de enchentes em outras cidades do Sul capixaba, incluindo Alegre, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Vargem Alta, Muniz Freire, Jerônimo Monteiro, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Alfredo Chaves.
A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil informou neste sábado (23) que opera em alerta máximo devido às chuvas que atingiram o Sul do Espírito Santo. Até as 9 horas, o estado contabiliza 101 desalojados.
Não bastasse isso, um alerta vermelho com grau de severidade para grande perigo, foi emitido pelo Instituto de Meteorologia (Inmet), principalmente para a região Sul do Estado, até este domingo (24), às 10h.
Nas redes sociais, o governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou reforço das operações, deslocando todas as bases das corporações para atender à população afetada nas regiões.
"Neste momento, nossa prioridade é garantir que as pessoas estejam em locais seguros", ressaltou Casagrande.
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