Polícia Federal aceita acordo de delação premiada de Mauro Cid
Cid compareceu ao STF no final da tarde de quarta-feira e confirmou que fará a delação
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A Polícia Federal aceitou um acordo de delação premiada com Mauro Cid, investigado por casos de fraude de cartões de vacina, atos golpistas e no caso da venda de joias e presentes recebidos pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.
Cid deu depoimentos à PF nos últimos 20 dias. Ainda não há informações sobre qual será o foco da delação, já que ele é investigado em mais de um caso. Segundo os investigadores, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é suspeito de:
- Participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita;
- Tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais;
- Participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente;
- Envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
- Envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado.
O Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado. Além disso, a delação premiada só passa a valer após homologação (aval) do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda segundo o blog, Cid foi ao STF na tarde dessa quarta-feira (06), de livre e espontânea vontade, para confirmar que fará a delação. Agora, o ministro do STF Alexandre de Moraes vai analisar se homóloga ou não a delação.
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