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Política

O que se sabe sobre o complô para matar Lula, Alckmin e Moraes

Federal aponta que um documento impresso no Palácio do Planalto previa dar veneno aos recém-eleitos e ainda explodir ministro do STF


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Imagem ilustrativa da imagem O que se sabe sobre o complô para matar Lula, Alckmin e Moraes
Lula assistiu ao desfile do lado do vice-presidente, Geraldo Alckmin |  Foto: Cadu Gomes/VPR

A Polícia Federal prendeu quatro militares e um policial federal em operação que apura um suposto plano dos kids pretos do Exército para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota de Jair Bolsonaro em 2022.

O plano teria sido impresso dentro do Palácio do Planalto por um ex-ministro interino de Bolsonaro, e previa envenenamento de Lula e execução pública de Moraes, provocada por “artefato explosivo”.

As medidas foram cumpridas no inquérito que apura se houve tentativa de golpe após o resultado da eleição, na Operação Contragolpe. A investigação da PF indica que os kids pretos usaram conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas em novembro e dezembro de 2022.

O plano previa criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, que seria integrado pelos próprios envolvidos, para gerir conflitos decorrentes das operações.

Ao determinar a prisão, Moraes disse que as investigações apontaram que há “robustos e gravíssimos indícios” de planejamento de execução do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uso de “técnicas militares e terroristas”. Na época, Moraes presidia o TSE.

A PF apura os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. E investiga mensagens que o general da reserva Mário Fernandes — preso ontem — enviou ao então comandante do Exército, general Freire Gomes, pedindo adesão ao golpe, rechaçado pelo general. A investigação apontou que o general imprimiu no Planalto o “plano operacional” que visava assassinar autoridades.

Fernandes fazia parte do grupo de elite do Exército e foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, segundo posto mais importante da pasta. E chegou a assumir o cargo de ministro interinamente. Ele foi assessor no gabinete de Eduardo Pazuello (PL-RJ) na Câmara entre 28 de março de 2023 e 4 de março de 2024. Pazuello foi ministro da Saúde no governo Bolsonaro.

Segundo a PF, o plano foi denominado de “Punhal Verde e Amarelo”, continha três folhas e foi impresso no gabinete da Secretaria-Geral. O plano estava previsto para 15 de dezembro de 2022, dia da diplomação de Lula e era chamado de “Punhal Verde e Amarelo”. A defesa de Fernandes não se manifestou.

ENTENDA

Quem são os kids pretos?

Os kids pretos — conhecidos como forças especiais — são militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais. Conforme o Exército, ano passado eram cerca de 2.500 militares.

Como parte do treinamento, aprendem a atuar em missões com alto grau de risco e sigilo.

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