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Política

Exames indicam piora, e Bolsonaro deverá ser operado

Ex-presidente tem pontos de interrupção do trânsito no intestino


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Imagem ilustrativa da imagem Exames indicam piora, e Bolsonaro deverá ser operado
Bolsonaro deve passar por cirurgia no domingo |  Foto: Reprodução / Instagram

Jair Bolsonaro (PL) deverá ser submetido a uma cirurgia neste domingo (13) em Brasília. Segundo aliados, exames indicaram uma piora no seu quadro de obstrução intestinal, uma decorrência da facada que levou na campanha eleitoral de 2018.

Ele tem pontos persistentes de interrupção do trânsito no intestino. Como a medicação até aqui não resolveu o problema, eles ficam mais severos, aumentando o risco de complicações. Em postagem, Bolsonaro diz que é o quadro mais grave desde o atentado.

Seu estado clínico geral é estável. O médico que o atende, Claudio Birolini, por isso negou o emprego do termo "piora". "Se não houver melhora, se persistir, vamos reavaliar. Mas não há no momento nenhuma decisão sobre cirurgia", disse.

O problema é uma sequela comum em pacientes com intervenções extensivas na região abdominal. Bolsonaro já fez cinco cirurgias desde que recebeu a facada na barriga. "Ele terá necessidade de passar por uma nova cirurgia", disse o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

O político foi internado na sexta (11) em Natal, após passar mal com dores durante um evento para defender a anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e, por extensão, a si mesmo. Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de fomentar sua permanência no poder após perder a eleição para Lula (PT), em 2022.

Por decisão da sua mulher, Michelle, ele será transferido para Brasília numa UTI aérea.

O ex-presidente deixou o hospital andando por volta das 17h30, cumprimentou apoiadores e entrou numa ambulância que o levaria até o jatinho onde ele seria transportado.

Após a chegada em Brasília, prevista para as 22h15 deste sábado (12), ele deve ser internado no hospital DF Star, outra opção da esposa, que vetou sua ida a São Paulo, como aliados defendiam e o próprio ex-presidente deixou em aberto em uma postagem.

Em um vídeo publicado nesta manhã, gravado no leito do hospital Rio Grande, em Natal, Bolsonaro dizia que deveria ir a Brasília "para continuarmos o tratamento com possível intervenção cirúrgica".

Mais tarde, Bolsonaro postou no Instagram uma mensagem sobre sua situação. "Depois de tantos episódios semelhantes ao longo dos últimos anos, fui me acostumando com a dor e com o desconforto. Mas, desta vez, até os médicos se surpreenderam", disse.

"Foi o quadro mais grave desde o atentado que quase me tirou a vida em 2018. Em Brasília ou em São Paulo, após minha transferência, provavelmente passarei por uma nova cirurgia", completou, pedindo orações.

"O presidente está bem, lúcido, estável, tranquilo", havia dito mais cedo o ex-ministro e senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanhou Bolsonaro em Natal. Nem ele, nem o boletim médico divulgado pelo hospital local citavam a possibilidade da cirurgia.

Segundo uma pessoa com conhecimento da situação, a decisão final sobre a operação deverá ser feita após novos exames, mas era dada como certa por pessoas próximas da família.

Se realizada, a cirurgia será comandada por Birolini, especialista em reconstrução abdominal do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que atenderá Bolsonaro —todo o acompanhamento da saúde do ex-presidente da facada até aqui estava a cargo do médico Antonio Luiz Macedo, de São Paulo.

Ele chegou a ser consultado pelo ex-ministro Gilson Machado, que estava com Bolsonaro quando ele passou mal no interior do Rio Grande do Norte, mas não foi chamado a Brasília.

Colaboraram Renata Moura, de Natal, e Marianna Holanda, de Brasília

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