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Política

Quem é Pedro Lucas, novo ministro das Comunicações de Lula

Ele substitui Juscelino Filho, do mesmo partido e do mesmo estado, que deixou a pasta do governo após ser denunciado pela PGR


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Imagem ilustrativa da imagem Quem é Pedro Lucas, novo ministro das Comunicações de Lula
Pedro Lucas Fernandes deverá licenciar-se do cargo, e pediu para assumir a nova função após a Páscoa |  Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), 45, líder da sigla na Câmara dos Deputados, será o novo ministro das Comunicações do governo Lula (PT), afirmou a chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT).

O congressista deverá licenciar-se do cargo, e pediu para assumir a nova função após a Páscoa.

Ele substitui Juscelino Filho, do mesmo partido e do mesmo estado, que deixou a pasta do governo após ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por supostos desvios de emendas parlamentares.

Natural de São Luís, Pedro Lucas é formado em administração e é filho do ex-deputado Pedro Fernandes (União Brasil), atual prefeito de Arame (476 km da capital maranhense).

Ele está em seu segundo mandato representando o Maranhão. Em 2022, recebeu quase 160 mil votos, sendo o segundo mais votado do estado. Antes do Congresso Nacional, foi vereador da capital maranhense por outros dois períodos, à época filiado ao PTB (hoje PRD).

Em 2017, foi indicado para a presidência da Agência Executiva Metropolitana pelo então governador Flávio Dino, hoje ministro do STF. A estatal busca gerir processos para a expansão da Grande São Luís, implementando saneamento básico, políticas de resíduos sólidos e mobilidade urbana.

Neste mandato, Pedro Lucas foi vice-líder do governo Lula, apesar de ter atuação mais discreta -desde 2023, ele discursou apenas nove vezes no plenário da Câmara. Desde fevereiro, é líder do União Brasil na Casa.

O presidente já havia citado na quarta-feira (9), ao ser questionado durante sua visita oficial a Honduras, o nome do deputado como a primeira opção para o ministério, afirmando que se reuniria com o União Brasil para discutir a possível nomeação.

A escolha aproxima mais o União Brasil do governo. O novo ministro é um dos principais aliados do presidente do partido, Antonio Rueda, que assumiu o cargo em março de 2024 e agora consegue colocar um nome seu dentro da Esplanada dos Ministérios.

Até então, os três ministros da "cota" do partido eram mais ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) -caso de Waldez Góes, chefe da Integração Nacional, e Juscelino Filho-, ou a bancada na Câmara dos Deputados, como no caso de Celso Sabino, do Turismo.

Já Pedro Lucas acompanhou Rueda na fusão entre PSL e DEM e ficou ao lado dele na briga fratricida com o deputado Luciano Bivar (PE) pela presidência do União Brasil. Nesta disputa, eles contaram com apoio do grupo que era do DEM para derrubar Bivar, após ele entrar em conflito com diretórios estaduais.

O congressista tentou, por três vezes, assumir a liderança do União Brasil na Câmara, mas nas duas anteriores perdeu para Elmar Nascimento (União Brasil-BA), do grupo do antigo DEM.

Em fevereiro, ele conseguiu finalmente chegar à liderança da bancada, num processo que levou três meses de negociações, mas agora precisará abrir mão da função.

A dificuldade de construir maioria para representar a bancada junto ao governo e o Congresso fez com que a indicação dele para o cargo ficasse sob risco. Parte de seus aliados, inclusive, foram surpreendidos com o anúncio de que ele assumirá o ministério, pois davam como certo que ele recusaria para evitar que um outro grupo interno passasse a controlar a bancada na Câmara.

Para construir esse novo acordo, o governo permitiu que ele tome posse apenas depois da Páscoa. Entre os favoritos para sucedê-lo na liderança está o deputado Moses Rodrigues (CE).

Pesou na escolha por entrar no governo a vontade de Pedro Lucas de se tornar ministro de Lula, o que ampliará o prestígio em sua base eleitoral, o Maranhão, Estado onde o petista é apoiado pela maioria da população. O cargo também pode projeta-lo para uma disputa ao Senado.

Essa adesão, por outro lado, foi combatida pelo grupo do partido que prega oposição ao PT. Para eles, a nomeação aproximará a presidência da legenda do governo sem ganhar políticos claros, já que o ministério tem um orçamento reduzido e poucas ações para os municípios.

A escolha, inclusive, ocorre menos de uma semana após o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se lançar como pré-candidato à Presidência, num evento em Salvador, contra Lula e o PT. Rueda, Pedro Lucas e Alcolumbre não compareceram ao ato.

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