“Vou colocar guarda armada nas escolas”, diz candidato à prefeitura de Cariacica
Na sabatina da TV Tribuna, Ivan Bastos prometeu ainda aumentar salário dos professores e oferecer a mulheres ambulância cegonha
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Aumentar o salário de professores, investir em segurança eletrônica nas escolas e fornecer ambulância cegonha para atendimento ginecológico itinerante. Essas são algumas propostas que o candidato à prefeitura de Cariacica Ivan Bastos (PL) apresentou na sabatina da TV Tribuna.
As entrevistas são feitas pelo jornalista George Bitti, de segunda a sexta, às 11h15, ao vivo no Tribuna Notícias 1 Edição. Na segunda, será a vez da também candidata em Cariacica Célia Tavares (PT).
A Tribuna - O seu plano de governo foca, no título, em destacar Cariacica no mapa do Estado. O que isso significa?
Ivan Bastos - Cariacica está esquecida. Tínhamos a Braspérola e os biscoitos Alcobaça como referência. Guarapari tem praia, Vila Velha tem convento, Ibiraçu tem Buda... Cariacica virou o patinho feito. Daqui a pouco vão desaparecer com o Morro do Moxuara. Temos de aproveitar o que temos de melhor na cidade, no turismo e na agricultura.
O senhor quer capacitar servidores por meio de qualificação profissional. Como isso será implementado?
Será em todas as áreas e em todos os sentidos. Até o programa de Libras. E quero dar tranquilidade para os servidores trabalharem, sem botar terror.
O senhor fala em implantar uma segurança eletrônica nas escolas, os pais poderão monitorar os filhos via aplicativo de celular. Como será isso?
Não posso esconder os alunos dos pais. Quero que eles acompanhem tudo em tempo real. Vou também colocar guarda armada, para dar maior segurança ao aluno e aos professores.
Falando em segurança, o que pretende fazer nesta área?
A atual gestão mente para a população dizendo que investe bem na segurança. Eu vou investir dando qualidade aos nossos guardas municipais, com status de polícia. Vamos colaborar com a Polícia Militar e a Civil, mas os investimentos atuais que dizem que estão fazendo, é uma falácia.
O que quer dizer “guarda com status de polícia”?
Fazer treinamento, chamar pessoas inteligentes. A guarda hoje fica passeando pelos bairros da Grande Cariacica e esquece dos mais carentes. As pessoas têm de ter não um medo, mas um temor da Guarda, um respeito, sentindo-se seguras só de vê-las.
Na área da Saúde, o senhor fala em fornecer uma ambulância cegonha para atendimento ginecológico e obstétrico de forma itinerante. Como será isso?
A saúde de Cariacica está na UTI. O eleitor está sendo desprezado. Fazem praça e orla para encher o olho do eleitor, mas ele está gemendo em casa querendo uma consulta. Quero dar qualidade para as gestantes. O atual prefeito, que mora em Vila Velha, diz que ama e cuida. Mas amar e cuidar não é fazer praça e orla, é investir em saúde e educação.
Quero ampliar o horário de atendimento dos consultórios, quero que o trabalhador saiba que, ao sair de casa, será atendido com qualidade.
O senhor propõe o programa remédio em casa. Do que se trata?
É voltado para quem tem dificuldade em ir a consultórios, como idosos e deficientes. Da mesma forma que farmácias usam motoboys, vamos fazer o mesmo.
Também quero criar a telemedicina em Cariacica. Começando pelos idosos e deficientes. Será uma forma de reduzir a alta demanda. A saúde hoje é caso de polícia em Cariacica.
Qual a sua posição sobre porte de armas de fogo, voto impresso, liberação da maconha, vacinação e aborto?
Sou contra a maconha e o aborto. Sou a favor dos outros pontos.
No esporte, o senhor fala em apoiar o futsal e o futebol. Por que especifica esses esportes?
Porque, no plano de governo, se eu for destacar muita coisa, vai dar muita página. Esses dois esportes são os mais fáceis de agregar a população de jovens.
Em cada 100 casas em Cariacica, 35 tem rede de esgoto. O que fará para mudar isso?
A Cesan já está fazendo isso hoje. Inclusive, quero dizer que, hoje, o prefeito de Cariacica está sendo o (governador) Renato Casagrande. Eu não sei o que eles fazem com o recurso que entra, mas essa parceria com o governo é interessante e positiva. Digo com firmeza que vou acompanhar de perto.
Já que citou o governador: como seria a sua relação com o governo caso seja eleito?
Minha relação será institucional, não ideológica. O partido do governador é muito distante das pautas da direita. O atual prefeito diz que eu quero isolar Cariacica. Eu tenho juízo. Eu não vou aqui brigar com o governador numa questão que Cariacica precisa.
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