Terceiro abrigo clandestino é fechado em cidade do Sul do ES
Segundo a Polícia Civil, dos três internos encontrados nas diligências, dois têm problemas psiquiátricos e necessitam de cuidados especiais
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Após pouco mais de vinte dias após o desmantelamento de um abrigo clandestino em Itapemirim, no Sul do Estado, outro espaço foi fechado na manhã desta quinta-feira (23). Na casa, localizada na comunidade de Frade, zona rural do município, equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e da prefeitura localizaram três idosos que estavam sozinhos no local.
Segundo a Polícia Civil, dos três internos encontrados nas diligências, dois têm problemas psiquiátricos e necessitam de cuidados especiais. Uma família já buscou um dos idosos, e os outros serão abrigados pelo município.
Ainda segundo a Polícia Civil, os responsáveis pela casa de acolhimento irregular seriam um homem e uma mulher, os mesmos locatários que já foram denunciados por um abrigo clandestino em Itaipava. Na ocasião, no dia 19 de janeiro, foram encontradas irregularidades como falta de serviços médicos e segurança. No local, havia 11 pacientes, incluindo idosos, pessoas com deficiência e dependentes químicos. O caso segue em investigação na delegacia do município.
Abrigo fechado no início de fevereiro
No dia 1º de fevereiro o segundo abrigo clandestino em Itapemirim, no Sul do Estado, foi fechado. No local foram encontradas seis pessoas com transtornos mentais, sendo cinco homens e uma mulher.
De acordo com a Polícia Civil, as diligências aconteceram após denúncias de populares e a primeira pessoa identificada como responsável pelo local, um homem de 38 anos, havia trabalhado como gesseiro no Hospital Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim e em uma ONG no mesmo município, onde quase todos os internos tinham passagem.
Além desse indivíduo, outra pessoa deve ser identificada na ação, já que é quem ficava com os documentos e cartões de benefícios dos internos.
Segundo a prefeitura, o espaço não apresentava alvará de funcionamento, nem o sanitário. Além disso, a Vigilância Sanitária municipal recolheu remédios vencidos e outros sem identificação.
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