Suspeito de matar homem dentro de apartamento em Vila Velha é preso em Brasília
Outros três envolvidos no crime já foram presos e uma mulher segue foragida
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Foi preso, nessa quarta-feira (28), mais um suspeito de envolvimento na morte de Gilberto Ferraz de Sena Júnior, de 59 anos. O latrocínio aconteceu no último dia 18, dentro de um apartamento no bairro Jockey de Itaparica, em Vila Velha, e outros três suspeitos já foram detidos.
O quarto suspeito pela morte – um homem de 20 anos – foi localizado em Brasília, após troca de informações entre a Polícias Civil do Espírito Santo (PCES) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Segundo o delegado Tarik Souki, chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, o suspeito morava em Brasília e, além do crime praticado no Espírito Santo, já havia contra ele um mandado de prisão preventiva em aberto por um crime de extorsão praticado na capital.
Após o crime em Vila Velha, o grupo embarcou com destino a Belo Horizonte. Porém, na cidade mineira, eles resolveram se separar. Um deles, que é capixaba, foi preso enquanto voltava para o Espírito Santo. O ônibus em que ele estava foi interceptado no sábado (24) no município de Ibatiba.
Além deles outros dois envolvidos também estão presos temporariamente acusados deste crime praticado em Vila Velha e também da mesma extorsão praticada em Brasília.
A polícia ainda busca pela última suspeita de participação no crime: uma mulher trans, de 25 anos, do Estado de Santa Catarina. O homem preso nessa quarta foi encaminhado ao sistema prisional do Distrito Federal, onde permanece à disposição da Justiça.
RELEMBRE O CRIME
O crime cometido pela quadrilha tinha início em um site de relacionamento. Após combinarem um valor com as vítimas e marcarem o encontro, os suspeitos aumentavam o valor e, caso a vítima não aceitasse pagar, era extorquida e ameaçada com fotos e vídeos.
No caso do homicídio do último domingo, a vítima de 59 anos teria se recusado a pagar. A quadrilha tentou aumentar o valor do programa de R$ 100 para R$ 1.000. Como a vítima não aceitou pagar, os suspeitos torturaram o homem, esquentado talheres e queimado a pele da vítima. Além disso, teriam asfixiado e espancado o homem para que ele aceitasse pagar o valor.
A reportagem confirmou também que a quadrilha agia em todo o país, sendo que apenas um integrante seria do Espírito Santo.
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