Suspeito de divulgar e armazenar pornografia infanto-juvenil é preso no Norte do ES
Na residência do técnico de informática foram apreendidos diversos aparelhos com suspeita de conterem violência sexual infanto-juvenil
Um técnico de informática, 32 anos, suspeito de divulgar conteúdo com pornografia infanto-juvenil na internet, foi preso em flagrante, na manhã desta sexta-feira (05), em Aracruz, no Norte do Estado.
Na casa do investigado, foram apreendidos cinco celulares, três cartões de memória, cinco pen drivers e nove HDs com suspeita de conterem mídias de violência sexual infanto-juvenil.
De acordo com a Polícia Federal, o suspeito pode responder pelos crimes de aquisição, posse e armazanemento de pornografia ionfanto-juvenil e por disponibilização, compartilhamento e publicação desse conteúdo, chegando a cumprir penas de até 10 anos de reclusão, além de ser penalizado financeiramente.
Operação Adeona V
A Operação, que leva o nome de "Adeona V", deflagrada pela Polícia Federal, investiga crimes graves relacionados à venda de pornografia infanto-juvenil, aquisição, posse e armazanemento desse tipo de conteúdo, bem como disponibilização, compartilhamento e publicação de pornografia infanto-juvenil.
Segundo a Polícia Federal explicou que, apesar do termo "pornografia" ser utilizado pela legislação brasileira, crimes como esses devem ser tratados, com base na comunidade internacional, como abuso ou violência sexual de crianças e adolescentes, o que pode contribuir no entendimento da dimensão da violência sofrida pelas vítimas.
Além disso, a Polícia Federal alertou para a importância dos pais ou responsáveis monitorarem e orientarem os filhos no mundo virtual e físico, destancando, ainda, que os mesmos se atentem para mundanças de comportamento repentinas.
"É igualmente importante ensinar às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda. A prevenção é a maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, e a informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas", ressaltou o órgão.
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