Presos suspeitos de matar adolescente que havia acabado de sair de culto em Vitória
Marcelo Henrique dos Santos Faria, integrante do PCC, já havia sido preso dias depois do crime acontecer, em setembro de 2024.
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Dois suspeitos de matar o adolescente Caio Tieres Braz, no bairro Inhanguetá, em Vitória, foram presos quase um ano após o crime, que aconteceu em 7 de setembro de 2024. A vítima havia acabado de sair da igreja com a família e não tinha nenhum envolvimento com o tráfico de drogas ou passagem na Justiça.
Caio Tieres Braz e um amigo estavam em frente de casa, conversando e ouvindo música, quando foram surpreendidos por três criminosos em um carro. Assustada, a vítima correu e foi morta com diversos disparos de arma de fogo, já o outro adolescente foi atingido por um tiro em uma das mãos.
Sobre a outra vítima que sobreviveu aos ataques dos suspeitos, o adjunto da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa de Vitória delegado Moreno Gontijo explicou que ele ficou fisicamente bem, mas com abalos psicológicos.
"Ele se recuperou, eu conversei com ele, ele estava bastante traumatizado, perdeu um amigo, eles eram muito próximos. Uma criança de 14 anos, que estava muito abalada psicologicamente mas fisicamente, graças a Deus, ele se recuperou", contou o delegado.
Um terceiro envolvido no assassinato do rapaz, identificado como Marcelo Henrique dos Santos Faria, que responde pelo vulgo "Balic", foi preso dias depois do crime acontecer. Os outros dois suspeitos, na época, adolescentes de 15 e 17 anos, foram presos nos dias 13 e 14 de agosto deste ano.
Segundo as investigações, dias antes do crime, integrantes do Primeiro Comando de Vitória (PCV) da região atacaram o Primeiro Comando da Capital (PCC) do bairro Alagoano. Diante disso, os suspeitos, membros do PCC, foram até Inhanguetá com o objetivo de revidar os ataques.
Um dos detidos foi encontrado na casa da mãe em Mário Cypreste, em Vitória. O outro suspeito foi preso na Serra. Eles, junto com Marcelo Henrique Faria, devem responder pelos crimes tentativa de homicídio e por homicídio qualificado por motivo torpe, impossibilidade de defesa do ofendido e emprego de arma de fogo de uso restrito.
Os suspeitos também foram autuados por associação criminosa. O primeiro jovem apreendido responderá, também, pelo crime de corrupção criminosa, uma vez que era o único maior de idade no momento da ação, conforme informou o delegado Moreno Gontijo.
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