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Polícia

Polícia investiga troca de mensagens entre adolescentes

Polícia identificou 13 adolescentes e jovens que fizeram ameaças a colégios neste ano. Ao todo, foram feitas 308 denúncias


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Imagem ilustrativa da imagem Polícia investiga troca de mensagens entre adolescentes
autoridades policiais e secretários de Estado na apresentação do Plano Estadual de Segurança Escolar |  Foto: Agência Brasil/AT

Supostas ameaças de ataques a escolas neste ano levaram as forças policiais e de inteligência  a unirem esforços para apurar denúncias, monitorar a origem de postagens e mensagens trocadas entre jovens e adolescentes no Estado. 

Somente neste ano, segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, foram recebidas, até a última quarta-feira (26), 308 denúncias de ameaças de ataques a escolas. 

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Ele garantiu que todas foram checadas preliminarmente pela Subsecretaria de Inteligência e, depois, remetidas aos serviços de inteligência da Polícia Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Aquelas que apresentaram indícios de veracidade ou que precisavam de atenção maior foram encaminhadas a delegacias locais para investigação e para a Companhia  de Polícia Escolar”.

Durante as investigações, o secretário ressaltou que 11 adolescentes e dois jovens, de 19 e 24 anos, foram identificados como autores de ameaças. 

Dentre elas, algumas constatadas como notícias falsas e outras em que havia maior potencial. “Dentro dos casos investigados, temos fake news e boatos, mas temos também fatos que nos levavam a crer que, se não fosse a nossa rápida intervenção, com as providências que adotamos, talvez tivéssemos outro resultado”.

O secretário ainda reforçou que, dos autores de ameaças identificados, dois adolescentes foram apreendidos. Um deles, em situação de flagrante, e outro apreendido após investigação e representação da polícia. Outros ainda seguem sendo monitorados ou respondendo a inquérito policial. 

Entre os casos investigados, ele citou ameaça falsa de massacre escrita em muro de escolas. Câmeras de videomonitoramento identificaram três crianças entre 10 e 11 anos como autoras.

O coronel também citou ameaças em redes sociais contra uma escola na Serra, mas que após investigação ficou comprovada que era falsa. 

“Estamos atentos. Vamos atrás e vamos punir também quem está brincando com um tema tão sério e que leva tanto pânico à sociedade e toda a comunidade escolar”.

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Cuidado com chat de jogos

Diante do crescimento do número de denúncias de ameaças contra escolas, por parte até mesmo de crianças, a polícia orientou que pais monitorem de perto os filhos na internet. Segundo eles, o contato com conteúdos de violência e com criminosos tem sido propagado até mesmo em chats de jogos como Roblox e Minecraft.

O coordenador do Núcleo Especializado em Segurança Escolar da Polícia Civil, delegado Eduardo Arcos, disse que, em vários casos de denúncias de ameaças apuradas, os pais davam acesso aos dispositivos eletrônicos usados pelos filhos com a certeza de que nada havia ali. 

“Alguns diziam que o filho nem tinha acesso a redes sociais. O que percebemos é que muitas vezes os pais sequer têm noção do que os filhos estão fazendo. Estamos falando de ameaças que partiram de crianças de 10, 11 e 12 anos, além de adolescentes”.

Ele destacou que as ameaças investigadas foram veiculadas e propagadas em redes sociais, como Instagram, Tik Tok, além de grupos de Telegram ou mesmo em chats de jogos, e plataformas de streaming como o Twitch.

O titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade, frisou a necessidade de os pais ficarem  atentos. 

“Em relação aos jogos, o que estamos vendo nas apurações é que não há qualquer fiscalização dos pais. Se pai ou mãe não der atenção a essa criança e a esse jovem, alguém do outro lado vai dar e, geralmente, é um criminoso”.

Suspensão do Telegram é por tempo indeterminado

A suspensão do aplicativo de mensagens Telegram é por tempo indeterminado no Brasil. A decisão foi tomada pela Justiça Federal no Espírito Santo após o aplicativo de mensagens não ter enviado todas as informações solicitadas pela Polícia Federal sobre conteúdos neonazistas na plataforma.

Além da suspensão, foi imposta também multa diária de R$ 1 milhão, caso o aplicativo não cumpra ordem anterior de fornecer dados.

“Os fatos demonstrados pela autoridade policial revelam evidente propósito do Telegram de não cooperar com a investigação em curso”, afirmou a 1ª Vara Federal de Linhares, em trecho da decisão da noite da última terça-feira. A empresa não se manifestou.

A suspensão do Telegram vale até que a empresa responda aos pedidos feitos pela Polícia Federal. Até o final da tarde de quinta-feira (27), a Justiça não havia recebido qualquer comunicação por parte do Telegram.

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