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Polícia

Polícia investiga roubo de doações para vítimas da chuva no RS

Bandidos levaram 49 geladeiras e 43 fogões, entre outros itens, de área da Conab em Cachoeiro. Vigilante foi afastado


Imagem ilustrativa da imagem Polícia investiga roubo de doações para vítimas da chuva no RS
Na casa de um dos investigados, policiais federais encontraram geladeira e fogão destinados às doações. Material foi apreendido, cumprindo mandado |  Foto: Divulgação/ PRF

Nem mesmo a corrente de solidariedade para ajudar as vítimas das enchentes no Sul do Estado, em março deste ano, escapou da mira de criminosos. A Polícia Federal desarticulou ontem um esquema que desviava produtos doados.

Ao todo, 49 geladeiras, 43 fogões, oito cestas básicas e 153 itens de higiene pessoal, entre outros materiais que se destinavam à doação, foram levados pelo grupo no mês de junho.

Os donativos estavam armazenados na área da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Cachoeiro de Itapemirim.

O delegado da Polícia Federal Wender Augusto Moreira afirmou que foram cumpridos – durante a Operação Black Friday – cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, além de outras medidas, como o sequestro de bens e o bloqueio de valores.

“Até o momento, não houve prisão, só o afastamento do empregado terceirizado que atuava como vigilante patrimonial na Conab. As investigações apontam que ele, com outros integrantes, retiraram os produtos durante os fins de semana, quando o local não tinha outros funcionários trabalhando”, relatou Moreira.

Somente no dia 8 de junho, os suspeitos teriam feito cinco viagens para desviar materiais. Três veículos foram usados. “A Conab e a Defesa Civil, ao contabilizarem os donativos, perceberam o desfalque e o comunicaram à Polícia Federal.”

O delegado ainda explicou que os produtos doados, principalmente por empresas, estavam sendo repassados aos poucos, com entregas semanais feitas pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil para as vítimas da enchente.

Parte dos produtos já tinha sido recuperada ontem. À polícia, suspeitos disseram foram “contratados” para os serviço pelo vigilante. “Vamos analisar agora celulares apreendidos e outras informações. Se comprovado o dolo (intenção), os investigados poderão responder pelo crime de peculato e associação criminosa, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.”

Entenda

Operação

A Polícia Federal deflagrou ontem uma operação para desarticular um grupo responsável por desvios de donativos destinados às vítimas de enchentes no Sul do Estado.

Na Operação – batizada de Black Friday –, foram cumpridos ontem cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, além de outras medidas, como o sequestro de bens e o bloqueio de valores.

Investigações

A investigação foi iniciada em 20 de junho, a partir do momento em que a Polícia Federal recebeu as informações sobre o possível furto de produtos doados.

Um inquérito policial tramita na Delegacia de Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim, instaurado para apuração dos crimes de peculato e associação criminosa.

Como agiam

O grupo investigado é suspeito de furtar diversos donativos que estavam armazenados na área da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Cachoeiro de Itapemirim, destinados às vítimas de enchentes no Sul do Estado.

Segundo a investigação, as subtrações teriam ocorrido nos dias 2, 8 e 16 de junho deste ano, sendo o principal articulador um empregado terceirizado da Conab.

Como atuava como vigilante, ele aproveitava os fins de semana para liberar os outros investigados de retirar, sem autorização e de forma clandestina, itens doados.

O que foi levado por eles

Foram identificados furtos de 49 geladeiras, 43 fogões, oito cestas básicas e 153 itens de higiene pessoal, entre outros materiais que se destinavam à doação.

As doações eram armazenadas na Conab por meio de um contrato firmado com a Defesa Civil do Estado.

Foi a conferência dos órgãos que identificou a falta dos itens. Essas instituições estão colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos e assegurar que os responsáveis sejam punidos.

Venda

A Polícia Federal destacou que as doações levadas pelos criminosos eram vendidas a conhecidos por preços muito abaixo do mercado a amigos e conhecidos.

Os valores chegavam a ser mais de 10 vezes menor que o cobrado no mercado. Não havia nota fiscal.

Crimes

Caso condenados, os investigados poderão responder pelo crime de peculato e associação criminosa, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão e multa.

Black Friday

A operação recebeu o nome “Black Friday” em referência ao famoso evento de compras que ocorre anualmente, caracterizado por grandes descontos e promoções, fazendo com que os consumidores saiam das lojas carregando diversas mercadorias.

Fonte: Polícia Federal.

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