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Polícia

Pai que matou filho em Vila Velha publicou vídeos íntimos da ex-mulher após o crime

Crime teria sido cometido para atingir a mãe da criança após a separação


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Imagem ilustrativa da imagem Pai que matou filho em Vila Velha publicou vídeos íntimos da ex-mulher após o crime
Fernando Nelson Neves Nascimento confessou ter matado o filho Bernardo Souza Nascimento |  Foto: Acervo Pessoal

Após ter matado o próprio filho na noite de quinta-feira (30), Fernando Nelson Neves Nascimento, de 37 anos, publicou vídeos íntimos da ex-mulher, mãe da criança, nas redes sociais. Ele confessou o crime após ser preso na noite de sábado (1º), em Vitória.

A polícia investiga a morte do menino Bernardo Souza Nascimento, de 6 anos. Ele foi encontrado com sinais de envenenamento, dentro de um apartamento localizado no bairro Jabaeté, na Grande Terra, em Vila Velha.

A causa da morte seria asfixia, mas a polícia ainda precisa da conclusão de exames para entender se essa asfixia foi mecânica – ou seja, por esganamento – ou por envenenamento, já que algumas substâncias tóxicas causam a falta de oxigenação.

A motivação para o crime, porém, já está clara para a polícia: Fernando não aceitava o fim do relacionamento com a mãe da criança e queria atingir a mulher matando Bernardo.

“Ele ameaçava, ele perseguia a ex-companheira e no último boletim de ocorrência, em dezembro de 2024, ele ameaçou tanto ela quanto os filhos caso ela não retornasse o relacionamento e ela não retornou. Diante desse cenário, essa questão de posse, de não aceitar também o fim do relacionamento, ele achou uma forma de tentar atingi-la, matando Bernardo”, detalhou o delegado Adriano Fernandes, adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.

De acordo com a polícia, a mulher havia relatado outras ameaças em boletins de ocorrência feitos em 2018 e 2022. Já em 2024 a mulher chegou a pedir uma medida protetiva contra ele, em dezembro. Os dois estavam juntos há 14 anos e têm mais dois filhos, de 13 e 10 anos.

Após o término, Fernando teria passado a perseguir a mulher e ameaçado atingi-la por meio das crianças. No dia do crime, ele pediu para passear com Bernardo, levando o filho até a praia. Na volta, porém, após a criança dizer que a mãe pretendia se mudar com os filhos, ele teria envenenado Bernardo e asfixiado a criança em seguida.

À polícia, Fernando confessou o crime e disse que após o fato foi até a praia de Itaparica e publicou vídeos íntimos da mulher nas redes sociais, alguns deles mostrando ela trocando de roupa. Fernando ainda afirmou que fazia tratamento para depressão após o fim do casamento.

Ele foi preso após ligar para a mãe dele de um celular emprestado. A polícia estava na casa da mulher no momento da ligação, colhendo informações, e conseguiu conversar com o dono do celular, retornando a ligação. O homem que emprestou o celular ofereceu informações que ajudaram a localizar Fernando, detido entre os bairros Maria Ortiz e Jabour, em Vitória.

RELEMBRE O CASO

Bernardo Souza Nascimento, de 6 anos, foi encontrado morto em um apartamento de um condomínio localizado no bairro Jabaeté, na Grande Terra Vermelha, em Vila Velha, na noite de quinta-feira (30). 

Uma das suspeitas da polícia é de que Bernardo tenha sido vítima de envenenamento. O corpo do menino foi encontrado com os pés e mãos cruzados e com espumas nos lábios. Além disso, ele teria se urinado e vomitado.

No vômito, os peritos encontraram achocolatado. Por isso, a principal suspeita é de que o veneno tenha sido colocado nesse achocolatado, que, em seguida, teria sido oferecido à criança. No entanto, somente após a realização de exames poderá ser confirmada a causa da morte.

Após o crime, o suspeito saiu do condomínio, em uma moto, por volta das 18h40 de quinta-feira. Ele ainda teria ligado para sua mãe e confessado ter matado o próprio filho.

A mulher e o marido, de 78 anos, padrasto do suspeito, foram até o apartamento e encontraram a vítima já sem vida. Em seguida, acionaram a Polícia Militar.

De acordo com a médica-legista Jeane Pissarra Teixeira Monteiro, da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), não foram encontrados sinais de violência no corpo da criança.

No entanto, segundo ela, isso não descarta a possibilidade de o menino ter sido sufocado. "Como a criança é muito pequena, tem um peso muito baixo, é muito magrinho, a asfixia pode acontecer sem deixar sinais físicos externos", destacou.

"Existe a hipótese de o menino estar dormindo, em que ele não poderia oferecer resistência. Seria possível também ser essa causa da morte", completou.

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