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Polícia

Mulher é presa após quebrar pronto-socorro em Vila Velha

Com medo de não conseguir vaga em hospital para a filha, de 2 anos, cozinheira danificou monitor e vidro da porta de unidade


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Imagem ilustrativa da imagem Mulher é presa após quebrar pronto-socorro em Vila Velha
pronto atendimento da Glória, em Vila Velha: dois dias de internação. |  Foto: Reprodução/PA da Glória

Foi pelo desespero de não conseguir atendimento adequado para a filha, de apenas 2 anos, que uma cozinheira, de 25 anos, acabou presa após perder o controle e quebrar um monitor e o vidro de uma das portas do Pronto Atendimento (PA), da Glória, em Vila Velha. O caso aconteceu na manhã de domingo (26). 

Segundo a Guarda Municipal de Vila Velha, os agentes foram acionados pelos funcionários da unidade com a informação de que uma mulher havia “surtado” e quebrado objetos do local. 

Quando chegaram, eles se depararam com o monitor de uma das salas quebrados, além de um dos vidros da porta de entrada, também quebrado. Aos agentes, a jovem disse que quebrou os objetos porque estava desesperada por atendimento médico para sua filha. 

Ela foi conduzida até a delegacia Regional de Vila Velha, onde foi autuada por dano ao patrimônio. Uma fiança de R$ 1 mil foi arbitrada, mas como a jovem não efetuou o pagamento, ela foi encaminhada para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

Na manhã de segunda (27), enquanto passava pelo Departamento Médico Legal (DML), de Vitória, antes de seguir para o presídio, ela conversou com a reportagem de A Tribuna. A jovem contou que levou a filha à unidade, na última sexta-feira, com um quadro de doença respiratória.

“Mas a médica disse que ela não estava mal, que era só a oxigenação dela que estava ruim. Só que ela ficou internada. Domingo (26) depois que três médicos disseram a mesma coisa, uma outra médica fez um exame e disse que ela estava com pneumonia e bronquiolite”, disse a mulher. 

Com um quadro que exigia  transferência de hospital, a menina continuou em um quarto do PA, aguardando por vaga.  

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Com medo de que  a criança pudesse piorar e sem ser atendida na transferência, a mãe então se revoltou. 

"Foi meu grito de socorro. Minha outra filha já teve um quadro parecido e quase morreu. Não quero perder minha neném. Foi um momento de desespero e eu ainda estou aqui, presa, sem nunca ter feito nada, por exigir um direito que é meu”, disse, aos prantos.

Prefeitura de Vila Velha diz que não houve falha médica

A Secretaria de Saúde de Vila Velha afirma que prestou todos os atendimentos necessários para a criança, que estava internada na enfermaria do Pronto Atendimento (PA) da Glória, “recebendo todos os cuidados médicos necessários”.

Ainda segundo a prefeitura, durante toda a internação, tanto os enfermeiros do PA quanto a equipe do Serviço Social acolheram a família e explicaram os procedimentos que estavam sendo tomados.

“O Pronto Atendimento da Glória cadastrou a criança e solicitou vaga para a transferência da mesma desde o início do tratamento”, informou. 

Vale ressaltar que a busca por vagas e transferência do paciente é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Imediatamente após solicitação da vaga para leito hospitalar, a criança teve a vaga regulada, e a família foi informada que a  transferência poderia ser para alguns dos hospitais de referência do Estado em Cachoeiro de Itapemirim ou Linhares.

A Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha também esclarece que não houve falha no atendimento e,  sim, uma evolução no quadro da criança.

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