Morte de Carolayne: Nenhuma linha de investigação está descartada, diz Ramalho
Familiares de Carolayne se reuniram com o secretário de Segurança Pública na segunda-feira (30)
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O secretário estadual da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, disse que a polícia não descarta nenhuma linha de investigação no inquérito aberto para apurar o assassinato de Carolayne Nascimento Barcelos, de 25 anos.
A jovem foi morta a tiros dentro do carro na madrugada de sábado (28), no bairro Divinópolis, na Serra. Inicialmente, a família informou que ela foi assassinada por criminosos por não ter abaixado o vidro do carro enquanto trafegava por uma das ruas do bairro. No entanto, a mãe de Carolayne, Josefa Nascimento, disse que a filha estava sendo ameaçada.
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Na tarde de segunda-feira (30), Ramalho se reuniu com a família de Carolayne. Após o encontro, que terminou por volta de 19h25, o secretário de Segurança publicou um vídeo, no qual informou que foi externado para a família os sentimentos pela morte da jovem.
"O que prometemos é empenho. Nós não descartamos nenhuma linha de investigação. Nesse sentido, estamos trabalhando com a DHPM [Delegacia de Homicídios e Proteção a Mulher], da DHPP {Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa) da Serra e também os efetivos da Polícia Civil e Militar de outros locais que estarão atuando maciçamente ali em Divinópolis", afirmou Ramalho.
O secretário pediu ajuda das pessoas para que denunciem e passem informações que ajudem a polícia a encontrar os suspeitos através do Disque-Denúncia 181 - o anonimato é garantido.
Protesto
No início da manhã de segunda-feira (30), familiares de Carolayne realizaram um protesto na BR-101, em frente a entrada do bairro Divinópolis. Os manifestantes exigiam a presença do secretário de Segurança Pública para terminar o protesto.
Durante a manifestação, em entrevista a TV Tribuna/SBT, Josefa Nascimento, mãe de Carolayne, revelou que não acredita na primeira versão que foi divulgada - que afirma que traficantes teriam atirado na vítima por ela não ter abaixado os vidros do carro em que estava ao entrar no bairro.
Josefa afirmou que a filha havia recebido ameaças e, inclusive, teria pedido uma medida protetiva por esse motivo. "A Carolayne falou que estava sendo ameaçada. Ela tinha uma medida protetiva por conta de umas situações no trabalho. Nunca aceitaram que ela trabalhasse com o pai. A Carolayne me falou que tinham ameaçado matar ela", revelou.
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