Marcelinho Carioca afirma que apanhou em sequestro
Em vídeo gravado no cativeiro, ex-jogador disse que foi sequestrado após se envolver com mulher casada
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Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca, de 56 anos, foi encontrado, na tarde de segunda-feira (18), após ser dado como desaparecido. Ele havia sido visto pela última vez no domingo (17) quando foi de carro para uma festa na cidade de Itaquera, Zona Leste de São Paulo.
Na manhã de segunda-feira, o carro dele foi encontrado abandonado em Itaquaquecetuba, na região metropolitana da capital. Horas depois, o ex-jogador apareceu em um vídeo em que dizia ter sido sequestrado ao sair com uma mulher casada.
Ele aparece com o olho roxo na gravação, o que indica que teria apanhado.
No vídeo, Marcelinho afirma que o autor do sequestro seria o marido da mulher, que supostamente teria saído com ele.
No final da tarde de segunda-feira, o ex-jogador conversou com a imprensa e deu detalhes sobre o que teria acontecido. Ele disse que foi abordado por homens armados, enquanto conversava com várias pessoas em um bairro próximo do local onde havia curtido um show de pagode.
“Enquanto conversava com todo mundo, chegaram três indivíduos e me abordaram. Tomei essa coronhada na minha cabeça e depois não vi mais nada. Entrei no carro e colocaram o capuz, não vi mais nada. Fui levado no meu próprio carro”, contou.
Sobre a mulher que aparece no vídeo ao lado dele, ele negou que tivesse algo com ela.
“Eu fui obrigado a falar. Taís é uma mulher brilhante, guerreira, de fibra, família e só temos amizade”, disse.
Marcelinho contou ainda que os bandidos queriam dinheiro. “Eles queriam dinheiro, levaram”.
E continuou : “Pediram a senha do telefone. Você dá. Aí você pensa nos seus filhos, na sua família… A vida não é grana. O mais importante era nossa vida”, concluiu.
Pelo menos R$ 90 mil foram tirados da conta do ex-jogador via Pix. E os bandidos ainda queriam mais R$ 200 mil para libertar o ídolo do Corinthians.
Presos
Ao todo, foram detidos três homens e duas mulheres – parte deles já tem passagem pela polícia. Todos foram levados à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital. Uma sexta pessoa foi conduzida à delegacia, como testemunha. O caso continua sendo investigado pela polícia.
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