Ex-namorado suspeito de matar enfermeira grávida no ES é levado ao presídio
Cleilton Santana dos Santos foi preso na tarde de quinta-feira (18)
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O vigilante Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, suspeito de matar a ex-namorada, a enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, que estava grávida de oito meses, foi encaminhado ao presídio logo após prestar depoimento à Polícia Civil. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) confirmou que ele já deu entrada no presídio, em Viana.
Cleilton foi preso pela Polícia Civil no início da tarde de quinta-feira (19), na BR-101, em Viana, no momento em que seguia com advogado para Alfredo Chaves, no Sul do Estado e informou que iria para a delegacia do município para se entregar. Contra o vigilante havia um mandado de prisão.
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Após a detenção, ele foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento. O advogado de defesa de Cleilton, Rafael Almeida, afirmou na noite de quinta-feira, após o interrogatório, que o vigilante negou ter praticado o crime.
Em coletiva de imprensa, na tarde de quinta, a titular da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves, delegada Maria da Glória Pessotti, há indícios de que o crime tenha sido premeditado e que Cleilton monitorava Íris 24 horas por dia.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, também afirmou que as investigações apontaram para um relacionamento abusivo e possessivo.
“Ele controlava a vida dessa moça o tempo todo, o indivíduo que dizia o que ela devia vestir e que dizia com quem ela deveria sair”, afirmou Ramalho.
Cleilton foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil continua as investigações para conclusão do inquérito.
Relembre
Íris Rocha de Souza, de 30 anos, foi encontrada morta às margens da ES-383, em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, no último dia 11. A enfermeira estava grávida de oito meses. Ela estava grávida de oito meses e sobre o corpo dela foi jogada uma substância química.
A enfermeira tinha um filho de 8 anos, fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenava uma pesquisa no Hospital das Clínicas (Hucam).
Em outubro do ano passado, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra Cleilton por agressão e solicitado medida protetiva contra ele.
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