Suspeito de matar enfermeira grávida no ES fingia ser policial militar
Ex-namorado da vítima foi preso nesta quinta-feira
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Cleiton Santana, principal suspeito de assassinar a enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, fingia ser policial militar para conhecidos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil em uma coletiva realizada nesta quinta-feira (18), após a prisão do suspeito.
A delegada responsável pelo caso confirmou que o suspeito se apresentava como policial no bairro em que morava. "Ele não era policial militar. Não consegui nem identificar qual era a profissão dele ainda, porque ele passava 24 horas por dia monitorando a vítima", contou Maria da Glória.
A TV Tribuna/SBT apurou que o rapaz fez um curso preparatório para tentar entrar na Polícia Militar, porém não conseguiu ser aprovado para ingressar nos quadros da corporação. Ele não integra nenhum força de segurança do Estado.
Relembre o caso
Íris Rocha de Souza, de 30 anos, grávida de oito meses, foi encontrada morta, atingida por dois tiros no tórax, em uma estrada na zona rural de Alfredo Chaves. O corpo dela estava coberto de cal e só foi reconhecido na última segunda-feira (15).
Íris namorou com o pai do bebê que esperava por seis meses. O namoro que começou em abril e terminou em outubro do ano passado, segundo a família, era considerado tóxico.
Em outubro, a enfermeira acusou Cleilton de agressão. Ela pediu uma medida protetiva e fez um boletim de ocorrência em que conta ter levado um golpe "mata-leão" e desmaiado durante discussão com o então namorado.
Íris foi enterrada na terça-feira (16) no Cemitério Parque da Paz, na Serra, junto com o bebê que esperava e receberia o nome de Rebeca. A vítima ainda deixa um filho de oito anos.
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