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Polícia

Entenda como agia quadrilha do golpe do bilhete premiado na Grande Vitória

Quadrilha fez seis vítimas no Espírito Santo, todas elas idosas


Três acusados de integrar uma quadrilha que aplicava o golpe do bilhete premiado na Grande Vitória foram presos pela equipe da Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações (Defa) na última segunda-feira (18). No total, o grupo é composto por cinco integrantes, segundo o titular da unidade, delegado Douglas Vieira.

O grupo agiu no Estado entre novembro de 2021 e julho deste ano e seis vítimas da quadrilha foram identificadas pela polícia. Todas elas são idosas e perderam valores entre R$ 20 mil e R$ 350 mil no golpe.

Imagem ilustrativa da imagem Entenda como agia quadrilha do golpe do bilhete premiado na Grande Vitória
Bilhete premiado |  Foto: Divulgação Polícia Civil

Vieira explicou que cada integrante tem uma função no golpe. O primeiro suspeito é o integrante da quadrilha que mora no estado, onde a ação será praticada. Essa pessoa é responsável por observar as vítimas na agência e tentar levantar informações sobre ela. Entre esses dados estão o perfil e até a religião. 

O segundo integrante é responsável por vigiar a região onde a quadrilha vai aplicar o golpe e identificar se há policiais por perto ou se o idoso está acompanhado de algum familiar na agência bancária. 

Nesse momento entra em cena o terceiro integrante, que é a pessoa que tem o bilhete premiado. Esse estelionatário chega na agência com o bilhete e pede ajuda da vítima, alegando ter dificuldade para resgatar o prêmio. Ele pede informações para a vítima. 

Enquanto o golpista conversa com a vítima, mais um integrante da quadrilha chega. Ele finge não conhecer o estelionatário e oferece ajuda. O criminoso revela algum motivo, por exemplo que a religião não permite apostar na loteria, como justificativa para não poder retirar o prêmio. 

Nesse momento, é iniciada uma negociação para a compra do bilhete premiado. O golpista que finge ajudar a pessoa que não pode resgatar o prêmio, oferece um valor pelo cartão e faz um falso depósito. Na seguida, ele vira para a vítima e diz que já fez sua parte, faltando apenas o idoso pagar a parte dele no acordo. 

Para dar mais credibilidade ao golpe, a quadrilha utiliza mostra uma reportagem verdadeira que saiu sobre o resultado do sorteio onde os números que estão no bilhete falso foram sorteados. 

A vítima faz o depósito e os golpistas entregam a ela o bilhete, que é falso, mas é muito semelhante ao original.

Após o pagamento, um dos golpistas faz uma ligação e repassa o telefone para a vítima. Do outro lado da linha, está o quinto integrante da quadrilha. A idosa fala com ele acreditando ser um atendente do banco e agenda a retirada do prêmio da loteria para às 11 horas do dia seguinte. Quando a vítima chega na agência no dia seguinte, descobre que caiu no golpe. 

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