“Dever cumprido”, diz Ministério Público do ES
O ex-pastor foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, estupros de vulneráveis e tortura
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Após a condenação do ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, os promotores de Justiça do Ministério Público do Estado (MPES) que atuaram no caso comemoraram o resultado.
“A sensação é de dever cumprido. As provas eram contundentes e cabais contra o réu Georgeval, tanto que ele foi condenado pelos crimes de homicídio, tortura e estupro”, afirmou a promotora de Justiça Luiziany Albano Scherrer.
Os promotores agradeceram pelo trabalho desenvolvido pelos agentes públicos, como bombeiros, delegados, investigadores e o Poder Judiciário.
O ex-pastor foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, estupros de vulneráveis e tortura contra Kauã Salles Butkovski e Joaquim Alves Salles.
Assistente de acusação, o advogado Síderson Vitorino disse que o resultado foi dentro do esperado.
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“O tempo todo nós estávamos dizendo que Georgeval era o protagonista da mentira, autoridade máxima da dissimulação, o homem de gelo. Os jurados entenderam isso. A convicção dos jurados foi tamanha que, dos 32 quesitos colocados à disposição do Conselho de Sentença, nós fomos vitoriosos nos 32”.
Ele explicou que isso significa que, dos 224 votos dos jurados, Georgeval não teve nenhum deles ao seu favor.
O segundo dia de julgamento, ontem, em Linhares, foi marcado por falas acaloradas.
O assistente de acusação chegou a afirmar que o ex-pastor não tem o mínimo de apreço pela vida e deveria dar aula de maldade para pessoas como Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos – condenados pela morte do casal Manfred von Richthofen e Marísia von Richthofen, pais de Suzane.
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