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Polícia

Defesa de Georgeval: “Vamos recorrer até a última instância”

Após a primeira derrota, a defesa do ex-pastor Georgeval Alves disse, na noite de ontem, que se necessário for, irá recorrer até o STF.


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Imagem ilustrativa da imagem Defesa de Georgeval: “Vamos recorrer até a última instância”
Advogados de defesa de Georgeval Alves: Gabriel Almeida, Hobert Limoeiro, Florence Rosa, Davi Barros e Pedro Ramos |  Foto: Divulgação

Após a primeira derrota, a defesa do ex-pastor Georgeval Alves disse, na noite de ontem, que se necessário for, irá recorrer até o Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

Atuaram na defesa os advogados Gabriel Almeida, Hobert Limoeiro, Florence Rosa, Davi Barros e Pedro Ramos 

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“A defesa entende que estamos diante do maior erro do Judiciário do Estado do Espírito Santo, tendo em vista que desconsiderou a prova científica produzida para o Tribunal do Júri”, disse Pedro Ramos. 

“Nesse sentido, após recebermos a sentença condenatória, apesar de aceitarmos a decisão  judicial e do Conselho de Sentença, a defesa irá recorrer ao TJ (Tribunal de Justiça do Estado)”.

Ele explica o trâmite: “Primeiramente, o juiz (Tiago Fávaro Camata) intima a defesa, abre prazo para que nós possamos recorrer da decisão, tendo em vista que a decisão foi manifestamente contrária às provas dos autos. Se necessário for, vamos recorrer até a última instância”.

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Ele contou ainda que, após a leitura da sentença, a defesa não conversou com Georgeval. “A gente ainda não teve a oportunidade de conversar com Georgeval, pois ao final ele foi levado direto para Viana. Durante esta semana, ainda vou conversar com ele”. 

Pedro disse que, antes de saber da condenação, Georgeval dizia que não vai desistir de tentar provar a sua inocência. 

“A fala dele é no sentido de que quer provar a sua inocência, principalmente para que os outros dois filhos dele, ambos menores de idade, não cresçam achando que o pai é um monstro, como é descrito por muitas pessoas”.  

Apesar de o resultado não ser o esperado pela defesa, Pedro diz que eles saem de cabeça erguida e justifica: “Fizemos o nosso trabalho e exaurimos todas as provas processuais de forma técnica e aguerrida”, salientou. 

Dos cinco advogados, entre os quais três são de outros estados – Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia –, apenas Pedro continuará atuando na defesa a partir de agora. 

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