CPI quer ouvir mãe e padrasto de menina de 12 anos que engravidou no ES
Menina deu à luz a um bebê, no domingo (24), e Polícia Civil investiga o caso
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate ao Abuso contra Crianças e Adolescentes, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), informou que quer ouvir a mãe e o padrasto da menina, de 12 anos, que deu à luz a um bebê no domingo (24), em Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo.
O caso chegou ao conhecimento da polícia depois que a equipe do hospital da cidade acionou a Polícia Militar por suspeitar de estupro de vulnerável. A menina chegou à instituição de saúde com um bebê do sexo feminino, que havia acabado de nascer e ainda estava com o cordão umbilical.
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A CPI informou, em nota enviada à TV Tribuna/SBT, que acompanha o caso. "Nós vamos, como CPI, solicitar o processo e queremos escutar os envolvidos para que possamos contribuir com a DPCA [Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente] e punir os responsáveis. A CPI tem trabalhado para que penas mais duras possam ser adotadas em quem comete abuso e violência contra as nossas crianças e adolescentes", diz a nota.
Relembre
A menina, de 12 anos, deu à luz a um bebê no domingo (24), em Mimoso do Sul, e foi encaminhada ao hospital da cidade. O bebê, uma menina, ainda estava com o cordão umbilical ligado ao corpo quando foi levada ao hospital.
De acordo com a Polícia Militar, a equipe de emergência do hospital acionou a Polícia Militar por conta da suspeita de estupro de vulnerável.
Segundo a médica de plantão, o bebê estava saudável, porém seria encaminhado ao Hospital de Cachoeiro de Itapemirim para realização de exames, pois não houve acompanhamento durante a gestação, já que a adolescente disse que não sabia que estava grávida.
"Ao fazer perguntas ao casal sobre como foi praticada a conjunção carnal ou outro ato libidinoso, que resultou na gravidez da menina, o homem e a mulher disseram que a gestação se originou pelo fato dela ter usado uma toalha do padrasto. Eles também disseram que a menina tinha o costume de usar as cuecas do homem e que não tinham conhecimento da gravidez, porém a menina sempre reclamava de dores", disse a PM, em nota.
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