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Caso Kauã e Joaquim

Avó de Kauã faz homenagem com flores de papel na porta do Fórum

Avó de Kauã fez flores de papel e as colocou no gramado do Fórum


Imagem ilustrativa da imagem Avó de Kauã faz homenagem com flores de papel na porta do Fórum
Rainy abraça a mãe Marlúcia,que segura flor feita em homenagem aos irmãos mortos |  Foto: Eliane Proscholdt

A avó de Kauã Butkvosky, Marlúcia Aparecida Butkovsky, de 61 anos, fez uma homenagem ao neto e ao irmão dele, Joaquim Salles Alves, na porta do Fórum de Linhares. Ela colocou flores amarelas feitas de papel no gramado, formando uma espécie de jardim. 

"Sempre sou eu mesma que faço. Eu faço como se fosse para uma festinha do Kauã, como eu faria se fosse aniversário dele com muito amor e carinho. Essa florzinha representa a luta contra a pedofilia e em favor da criança e do adolescente", disse ela, bastante emocionada. 

Leia mais notícias do caso Joaquim e Kauã aqui

O pai de Kauã, o comerciante Rainy Butkovsky, acredita que, desta vez, o julgamento vai começar para que seja concluída a parte judicial. 

"O vazio é imenso. É o mesmo vazio que a gente sente nesses cinco anos, com o coração apertado e, quando chega mais próximo [do julgamento], aperta mais e a gente fica mais triste ainda. É guardar as lembranças boas que tenho do meu filho e pedir a Deus para o processo andar e o júri acontecer para que a gente possa viver o nosso luto. A dor sempre é grande, mas, quando chega a data em que vai fazer ano de que tudo aconteceu ou a data que ele faria aniversário, a gente sofre mais  ", afirmou Rainy.

O advogado Siderson Vitorino chamou o ex-pastor de ministro da mentira e garantiu que vai pedir a condenação a 136 anos de prisão.  "Estamos preparados, dentro do contexto que nos impõe o caderno processual, pedir a condenação de Georgeval a 136 anos de prisão".

O julgamento seria realizado no dia 3 de abril, porém foi remarcado depois que a defesa do ex-pastor abandonou o júri alegando insegurança. Além de uma multa de R$ 260 mil, o juiz Tiago Fávaro Camata, da Vara Criminal de Linhares, determinou a nomeação de um advogado dativo, que vai assumir a defesa de Georgeval, caso os advogados que o defendem abandonem novamente o júri. 

A expectativa é de que o julgamento leve até três dias para ser finalizado. Ao todo, serão ouvidas 20 pessoas, sendo cinco delas peritos que irão prestar esclarecimentos. Pelo menos 11 pessoas foram arroladas pelo Ministério Público  do Espírito Santo, sendo um delegado,  dois  bombeiros, cinco peritos e três testemunhas. Outras quatro pessoas foram arroladas pelos advogados de acusação e cinco  pela defesa do ex-pastor.

RELEMBRE O CASO

O ex-pastor foi denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pela acusação de espancar, estuprar e matar o filho Joaquim e o enteado Kauã, em 21 de abril de 2018 na casa onde moravam no centro de Linhares no Norte do Estado. 

Segundo a denúncia, Georgeval teria estuprado e torturado as vítimas, colocando-as desacordadas na cama localizada no quarto das crianças. “Logo em seguida, empregou agente acelerante (líquido inflamável) no local e ateou fogo, causando as mortes das vítimas por ‘carbonização’”, diz o documento. 

Leia Mais: "Só consigo acreditar na hipótese que ele surtou", diz mãe de Kauã e Joaquim

O júri popular do ex-pastor acontece no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Linhares, e será comandado pelo juiz Tiago Fávaro Camata. A expectativa é de que o julgamento possa durar até três dias.

Ao todo, serão ouvidas 20 pessoas, sendo cinco delas peritos que irão prestar esclarecimentos. Pelo menos 11 pessoas foram arroladas pelo Ministério Público  do Espírito Santo, sendo um delegado,  dois  bombeiros, cinco peritos e três testemunhas. Outras quatro pessoas foram arroladas pelos advogados de acusação e cinco  pela defesa do ex-pastor.

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