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Caso Kauã e Joaquim

Alegando ameaças, entidade nacional sugere que defesa de Georgeval abandone júri

Caso aconteceu em abril de 2018, na cidade de Linhares


Imagem ilustrativa da imagem Alegando ameaças, entidade nacional sugere que defesa de Georgeval abandone júri
Ex-pastor Georgeval é acusado de matar Joaquim e Kauã (destaque) |  Foto: Thiago Coutinho - Arquivo /AT e Reprodução

O presidente da Associação Nacional de Advogados Criminalistas (Anacrim), James Walker Júnior, fez uma publicação na rede social da entidade, na noite deste sábado (1º), sugerindo que os advogados de defesa do ex-pastor Georgeval Alves abandonem o Júri, que deve começar nesta segunda-feira (3), no primeiro minuto da seção.

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Georgeval está preso desde 2018, acusado de estuprar e matar o filho Joaquim, de 3 anos, e o enteado Kauã, de 6, em Linhares. Segundo o assistente de acusação, Síderson Vitorino, contratado pela família do menino Kauã, a ação pode fazer com que o julgamento seja adiado mais uma vez. 

Em sua publicação, James afirma que os quatro advogados de defesa Davi Barroso, Pedro Henrique Ramos, Robert Limoeiro e Gabriel Mendes estão sendo ameaçados de morte, linchamento, espancamento, entre outras, e que já fizeram um pedido para que o julgamento acontecesse em Vitória, em vez da cidade onde aconteceu o crime, no dia 21 de abril de 2018.

A liminar, no entanto, foi negada por um desembargador, que manteve o júri para o dia marcado e na cidade de Linhares. De acordo com James, a Anacrim vai, junto com os advogados, tentar impedir que o julgamento tenha início na manhã desta segunda-feira (3), mas, caso não consigam, a orientação é que a defesa se retire no primeiro minuto da audiência. 

"Vamos enfrentar a situação pela via própria, de forma serena, calma e com capacidade própria da advocacia criminal, de enfrentar os problemas, mas nós não vamos nos furtar", explicou James antes de fazer a sugestão.

"Só deixando registrado aqui uma sugestão minha a esses quatro jovens advogados: sem medo de represália, sem medo de eventual multa, eu, James Walker, estou sugerindo aos quatro advogados que se nós não tivermos uma liminar para desaforar, sem qualquer pretensão protelatória, para resguardar a integridade física e da vida dos senhores e o bom exercício da advocacia, sem estarem sob ameaça de morte, que os senhores, no primeiro minuto de abertura da seção plenária, se retirem", afirmou.

Leia mais notícias sobre o caso de Kauã e Joaquim aqui

Ele ainda continuou dizendo que estará junto com os advogados para seguirem do fórum direto a uma delegacia de polícia registrar ocorrência por ameaças de morte.

"Eu vou acompanhar os senhores até a primeira delegacia e nós vamos, nesse primeiro momento, registrar que os senhores se colocam ali naquele registro de ocorrência como vítimas de ameaças e, por isso, em defesa e em nome das suas integridades físicas e da própria vida, se retiraram. E, depois, vamos discutir com tranquilidade, com técnica, o que pode vir depois de represália. Mas essa é uma medida de prevenção da própria vida", disse James.

Já os advogados que atuam como assistentes de acusação, Síderson Vitorino e Lharyssa Almeida, contratados pela família de Kauã, afirmaram à imprensa que já estão prontos, "juntamente com nossa equipe para percorrer todo o caminho até a condenação de Georgeval. E que a suspensão dos trabalhos do júri só prolonga um sofrimento que precisa chegar a um desfecho".

OUTRO LADO

A reportagem do Tribuna Online entrou em contato com o advogado Pedro Henrique Ramos, por meio de Whatsapp, para saber o posicionamento da defesa do ex-pastor, em relação à fala de James Walker. A mensagem, no entanto, foi visualizada, mas não respondida. Assim que houver um retorno, esta matéria será atualizada. 

Veja o vídeo na íntegra:

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