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Simbora “pocar”

Leia a coluna de sábado (04)


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Imagem ilustrativa da imagem Simbora “pocar”
Bruno Faustino

Você já parou para pensar, caro leitor, no que faz o agronegócio capixaba estar no centro das atenções? Em 2025, o agro do Espírito Santo não vai só brilhar – ele vai “pocar”, como a gente gosta de dizer. Se o ano de 2024 terminou com recordes históricos, é só o aquecimento para o que vem por aí.

Vamos aos números. De janeiro a novembro de 2024, as exportações do agro capixaba somaram quase US$ 3,3 bilhões. Isso mesmo, R$ 20,7 bilhões. E não é que passamos o Brasil? Enquanto o país viu uma leve queda, o Espírito Santo cresceu 71,1% em relação ao mesmo período de 2023. É o tipo de resultado que faz a gente pensar: se isso aconteceu em 11 meses, imagina o que nos espera em 2025.

O segredo está nos produtos que são a cara do estado. O café, claro, segue no topo da lista. Conilon, aquele fiel escudeiro dos capixabas, está dominando o mundo. Em 2024, foram mais de 7 milhões de sacas exportadas. É tanto café saindo das montanhas capixabas que é possível sentir o aroma através dos oceanos. E acredite, o café não é o único protagonista. A carne bovina cresceu mais de 50% em valor de exportação, e o mamão, gengibre e pescados também estão conquistando espaço.

O que impressiona é a diversificação. O Espírito Santo está exportando para 123 países. Nossos produtos estão chegando em todos os continentes. E não é qualquer coisa. Estamos falando de qualidade, de produtos que carregam o sabor da nossa terra. O café, a pimenta-do-reino, o gengibre, o mamão – cada um com sua história, com o suor de produtores que não desistem.

Tem uma coisa que precisa ser dita: o agro capixaba é resistente. É o resultado de um povo que trabalha de sol a sol, que sabe tirar o melhor do que a terra oferece. Não à toa, o agronegócio responde por quase 34% das exportações totais do estado. E essa participação só tende a crescer.

E se você acha que estamos parados, pode esquecer. Em 2025, a expectativa é ultrapassar a marca dos 3,5 bilhões de dólares em exportações. O conilon segue sendo o carro-chefe, mas temos mais cartas na manga. O trabalho de valorização da carne de sol, da produção de chocolates artesanais e dos derivados de cacau está só começando. E o mundo está de olho no que temos a oferecer.

Olhando para trás, a gente vê que não foi fácil. Mas o agro capixaba nunca precisou de caminho fácil. O que nos move é o desafio, a vontade de fazer mais. E em 2025, essa vontade vai se transformar em resultado. Mais emprego, mais renda e mais oportunidades para quem vive do campo.

Preparem-se. Este ano promete. E quando a primeira saca de café de 2025 for exportada, vai ser o sinal de que estamos apenas começando. O agro do Espírito Santo está pronto para o mundo. E o mundo está pronto para o nosso agro.

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