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Doce herança pomerana

Leia a coluna de sábado (14)


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Imagem ilustrativa da imagem Doce herança pomerana
Bruno Faustino

Ao subir as montanhas que levam a Laranja da Terra, no coração do Espírito Santo, fui recebido por uma cena que parecia saída de um conto de Natal, caro leitor. Casas adornadas, aromas de especiarias no ar e mãos habilidosas transformando massa em arte. Ali, entre tradições preservadas pelos imigrantes pomeranos, encontrei a magia dos biscoitos decorados de Natal.

Os pomeranos chegaram ao Espírito Santo em meados do século XIX, vindos de uma região entre a Alemanha e a Polônia. Eles trouxeram consigo costumes que moldariam a cultura local, e os biscoitos natalinos são um dos mais doces legados dessa imigração. Preparados para celebrar o Natal, os biscoitos simbolizam união, fé e o carinho compartilhado em torno de uma mesa.

Daniela Gurgel é uma dessas guardiãs da tradição. Na sua cozinha, ingredientes simples — farinha, açúcar, manteiga e especiarias — ganham vida em forma de Papais Noéis, estrelas e árvores de Natal.

Ao vê-la trabalhar, parecia que seus dedos eram guiados por algo maior, como se cada detalhe saísse de um livro de receitas escrito no coração. Daniela me disse que não há segredo técnico: é amor e dedicação que fazem tudo dar certo.

Inspirado por sua habilidade, aceitei o convite para me arriscar na decoração de biscoitos. Com glacê nas mãos e uma dose extra de coragem, tentei seguir os passos da mestre. No entanto, confesso: decorar um biscoito perfeito é uma arte que exige paciência. Será que consegui? Só vendo o resultado no domingo, às 10h30, no Negócio Rural, na TV Tribuna.

Os biscoitos natalinos em Laranja da Terra não são apenas sobremesas; são histórias de resistência cultural. Cada receita carrega séculos de memória, dos primeiros imigrantes aos filhos e netos que hoje mantêm essa chama acesa. É uma forma doce de lembrar quem somos e de onde viemos.

Ao voltar para casa, levei comigo não só biscoitos, mas também a certeza de que preservar tradições é alimentar a alma. Que esses sabores continuem unindo famílias e inspirando gerações. Nos vemos domingo, para um pouco mais dessa deliciosa história.

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