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Esporte Capixaba

Artilheiro do Vitória confiante na classificação

Maior goleador do Vitória na competição, com 9 gols, Tony diz que seu time precisa jogar com inteligência para avançar de fase


Imagem ilustrativa da imagem Artilheiro do Vitória confiante na classificação
Tony, que é artilheiro do Vitória na Série D, está confiante para o confronto |  Foto: Marcela Delatorre

O Vitória entra em campo no  sábado,  a partir das 15h30, contra o Ceilândia/DF, no estádio Abadião, no Distrito Federal, buscando confirmar uma vaga na próxima fase da Série D. Ao vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Alvianil garantiu uma pequena vantagem e pode até mesmo empatar fora de casa,  que garante a classificação no torneio.

Artilheiro do time na competição, com 9 gols, o atacante Tony nunca havia jogado profissionalmente em solo espírito-santense antes de vestir a camisa do Vitória. 

No entanto, ele chegou, conquistou o torcedor capixaba e agora tem a missão de ajudar a Águia Azul a avançar às oitavas de final do Brasileiro.

“Sabemos que não vai ser fácil. O resultado de 1 a 0 não diz nada do jogo. Pelo contrário, é um resultado que pode enganar muito. Temos que jogar com inteligência fora de casa para conseguir essa classificação que vai ser tão importante para o futebol capixaba”, afirmou.

Para chegar ao principal objetivo do ano, que é o acesso à Série C, Tony conta com o apoio da família que, segundo ele, é responsável por motivá-lo a ser quem  é hoje. 

Imagem ilustrativa da imagem Artilheiro do Vitória confiante na classificação
Tony em momento família ao lado da mulher Camila e dos filhos, Antônio Júnior, de 9 anos, e Maria Luisa, de 4 |  Foto: Acervo Pessoal

“Minha família é meu alicerce. Sem eles eu não vivo. Por causa deles sou o homem que sou e, correr atrás do sustento e do futuro deles, é o que mais me motiva. Sem eles a bola não entra no gol”, disse o camisa 19, que já marcou 9 gols em 13 jogos neste Brasileirão.

A família é tão importante que foi seu filho, Antônio Junior, que deu a dica para o atacante bater o pênalti que colocou o Vitória na frente do placar no confronto contra o Resende, que garantiu a equipe na segunda fase do torneio.

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“Eu converso muito em casa com a minha esposa e com meus filhos. Meu pai era um exemplo para mim e eu sou um exemplo para o meu filho. Ele quer seguir esse caminho do futebol, gosta muito de bola, treina aqui na escolhinha do Vitória. Ele me falou: “Pai, chuta lá na gaveta”. Tive a felicidade de escutar ele e acertar o gol do ângulo”, revelou Tony, de 30 anos.

Antes de voltar para o Espírito Santo, Tony foi artilheiro em Angola, onde atuou pelo Petro de Luanda. Foram 152 partidas e 49 gols. De volta a sua terra natal, o artilheiro  espera escrever sua história com o manto Alvianil.

“Meu principal objetivo é subir para a Série C. Não é nem a artilharia. Se vier, perfeito, mas se não, o acesso é mais importante”, contou.

QUEM É

Antonio Rosa Ribeiro
Apelido: Tony
Nascimento:  06/10/1992
Cidade natal: Vitória/ES
Posição: Atacante
Último clube:  Hatta Club, dos Emirados Árabes, em 2022
Pelo Vitória: Tony já entrou em campo com a camisa Alvianil 25 vezes e marcou 15 gols
Pela Série D: Balançou a rede 9 vezes em 13 jogos

“É gratificante jogar no Vitória”, Tony, atacante do Vitória

Dono da camisa 19 do Vitória, o atacante Tony já havia jogado no Espírito Santo na base do Santa Cruz e da Desportiva, no entanto, é a primeira vez que ele atua profissionalmente em sua terra natal.

 Como saiu cedo do Estado, ele passou por equipes como Marcílio Dias,  Tombense e  Brusque, antes de enfrentar sua primeira experiência fora do país com o Petro de Luanda, equipe do campeonato Angolano. De acordo com o jogador, a experiência foi boa, mas ficar longe da família nos primeiros meses foi muito difícil.

“Na primeira vez que fui para Angola, minha família não conseguiu ir porque tinha que resolver a situação dos vistos. Foram os três meses mais longos e difíceis da minha vida. Eu nunca tinha ficado longe deles. Foi uma experiência incrível, no geral, mas foi muito difícil ficar longe”, afirmou Tony.

Em uma entrevista exclusiva antes da decisão de amanhã, contra o Ceilândia/DF, pela Série D, o artilheiro Alvianil contou um pouco mais da sua história e o que o motivou a vestir o manto do Vitória.

A Tribuna -  Você ficou um bom tempo fora do País. O que te fez voltar?
Tony -  Voltei ao Brasil por questões pessoais. Ainda tinha mais um ano de contrato, mas conversei com minha mulher, a Camila, e optamos por voltar. Na vida temos que ter prioridades e, dessa vez, a prioridade foi voltar para ver familiares que estavam precisando.

E o que te fez aceitar a proposta do Vitória?
Eu já conhecia o Fábio (preparador físico), já sabia sobre a equipe Vitória, mas nunca tinha jogado profissionalmente aqui em solo capixaba. Na base joguei no Santa Cruz, na Desportiva... E gostei do Vitória. É um clube que dá suporte e apoio aos atletas. 

E é muito gratificante jogar aqui, na frente dos meus parentes, que agora podem ver um familiar que saiu novo de casa, ali do Morro do Alagoano, em Santo Antônio, e conseguiu deslanchar com o futebol.

Você usa a camisa 19  há um tempo. É um número especial?
Não acredito em superstição, mas é um número que me identifiquei. Em todos os clubes que passo, se ninguém estiver usando, escolho ele. De qualquer forma, não vou mentir... se deu sorte, vou continuar usando. Foi o primeiro número que usei na Angola. No segundo ano me ofereceram a 9, mas falei que não. Se a 19 deu certo, vou continuar com ela.

Como é seguir sendo artilheiro, mas na terra natal?
É gratificante! Acho que todo atleta que joga sonha em fazer algo especial. E fazer isso na sua terra natal tem um gostinho a mais, né? Acredito muito na capacidade da equipe e tenho plena convicção que podemos galgar essa Série C.

Na classificação contra o Resende, você disse que mudou a batida do pênalti porque o seu filho pediu. Como foi?
Eu converso muito em casa com a minha mulher, Camila, e com meus filhos, Antônio Júnior (9) e Maria Luisa (4). Meu pai era um exemplo pra mim e eu sou um exemplo para o meu filho. Ele quer seguir esse caminho do futebol. Gosta muito de bola, treina aqui na escolinha do Vitória. E ele me falou: “Pai, chuta lá na gaveta”. Tive a felicidade de escutar ele e acertar o gol no ângulo.

Qual a importância da sua família também na sua profissão?
Eles são meus alicerces. Sem eles não vivo. São por eles que acordo de manhã e sou o homem que sou. Corro atrás do sustento e do futuro deles.

Como foi ficar longe deles quando você foi para a Angola?
Na primeira vez eles ficaram três meses sem ir porque tinha que resolver a questão dos vistos. Lá não é fácil, é um país governado por ex-militares e militares em atividade. Então é muito difícil entrar no país. Foram os três meses mais longos e difíceis da minha vida. Eu nunca tinha ficado longe deles. No geral, foi uma experiência incrível, mas foram meses difíceis para mim.

Isso aconteceu em 2017. Depois de três meses eles conseguiram o visto. Até porque eu já estava ameaçando voltar para o Brasil, porque não consigo ficar longe deles. Inclusive, já tive propostas para voltar a sair, mas não fui porque não daria para levar eles. Sem eles, não vou. Sem eles a bola não entra.

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