Série D: Vitória pronto para a pressão em Brasília
Mesmo decidindo a vaga para as oitavas de final longe da torcida alvianil, zagueiro Willian Gaúcho confia na classificação
Escute essa reportagem
O Vitória saiu na frente do Ceilândia/DF pela segunda fase da Série D, etapa conhecida também como 16 avos de final, e agora tem uma pequena vantagem no duelo. A equipe capixaba venceu o jogo de ida por 1 a 0, em casa, e encara o Gato Preto no próximo sábado (5), no estádio Abadião, no Distrito Federal, para assegurar a vaga nas oitavas de final.
Mesmo entrando em campo para a decisão sem o apoio presencial de sua torcida, o Alvianil de Bento Ferreira não quer saber de negatividade. O zagueiro Willian Gaúcho afirmou que não será um jogo atípico e que a equipe está acostumada com a pressão.
Leia mais notícias de Esportes Capixabas aqui
“Sabemos que todo jogo é difícil, sendo fora ou dentro de casa. Mas estamos jogando bem até mesmo longe do nosso estádio. Nesse momento não esperamos adversários fracos, independente da torcida. Não vai ser um jogo atípico. Vai ser uma partida que estamos acostumados a jogar. Um confronto bom. Então temos que estar preparados e focados”, ressaltou ele.
A derrota do Ceilândia/DF para o Vitória foi responsável por quebrar uma invencibilidade de 15 jogos do time candango, sendo 14 deles nesta Série D. Para não deixar o resultado escapar, Gaúcho afirmou que o grupo precisa estar preparado mentalmente.
“Vamos com a vantagem, mas temos que pensar que está 0 a 0. Não podemos nos afobar. O adversário tem que correr atrás e nós temos que fazer o nosso jogo, sabendo controlar a partida. Temos que estar preparados mentalmente e tecnicamente. Vai ser um jogo muito difícil, então todos precisam entrar em campo querendo vencer”, afirmou o zagueiro.
Gaúcho chegou no Alvianil para reforçar a equipe na Série D e, desde então, foram 11 jogos e 2 gols. Segundo ele, o Vitória tem pela frente mais uma final.
“Fico muito feliz por tudo que vem acontecendo. Por ter chegado aqui e conquistado meu espaço. Isso é importante porque quando a gente chega numa nova equipe, queremos mostrar serviço. E agora temos uma decisão pela frente”, começou ele.
“É uma final de campeonato, onde estamos com a vantagem. Então temos que saber jogar o jogo. Vamos esperar de tudo lá em Brasília. Agora é ter tranquilidade para buscar a classificação para as oitavas, que vai ser muito importante para a gente”, finalizou.
Meia alvianil, Aloísio é “carrasco do Ceilândia”
O meia Aloísio, do Vitória, conhece bem o Distrito Federal – local onde a equipe capixaba decidirá a vaga para as oitavas de final do Brasileirão da Série D. Antes de chegar ao Alvianil, o jogador atuou pelo Brasiliense, que é o principal rival do Ceilândia/DF, adversário do Vitória nesse mata-mata.
Uma espécie de “carrasco do Ceilândia”, Aloísio tem um histórico positivo contra o rival. Enquanto vestia a camisa do Brasiliense, o jogador enfrentou o Gato Preto em cinco partidas e não perdeu. Foram quatro vitórias e um empate.
Para ele, o confronto não será fácil, então é importante que a equipe esteja preparada. “Já sabíamos que era um adversário difícil, com uma campanha excelente. Nós quebramos a série invicta deles, mas é uma equipe forte. Temos que ir preparados”, afirmou.
Além disso, o jogador também balançou a rede do adversário em uma das maiores goleadas aplicadas pelo Brasiliense em cima do rival: 5 a 1 pelo campeonato do Distrito Federal no ano passado.
Para manter o histórico e conseguir a classificação com a Águia Azul, Aloísio não fez mistério.
“É só não tomar gol. Se não tomarmos gols, estamos classificados. Por isso, será necessário defender e marcar bastante. Caso tenhamos a oportunidade de balançar a rede, temos que aproveitar para aumentar a vantagem e conseguir a vaga na próxima fase da competição”, ressaltou.
“O placar de 1 a 0 não é uma vantagem elástica, mas é uma vantagem. Mas nada está resolvido”, disse Aloísio.
O Vitória viaja para o Distrito Federal na madrugada de amanhã. Na parte da tarde, existe a previsão de que a equipe faça o reconhecimento do gramado do Abadião.
Comentários