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Música

Pablo Paleólogo: “O público nunca deixou que Belchior deixasse de existir”

Espetáculo sobre a vida do cantor chega ao ES nesta sexta


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Imagem ilustrativa da imagem Pablo Paleólogo: “O público nunca deixou que Belchior deixasse de existir”
O músico e ator Pablo Paleólogo interpreta Belchior no espetáculo |  Foto: Piero Ragazzi / Divulgação

Belchior, definitivamente, não era apenas um rapaz latino-americano! O cantor e compositor embalou gerações com sua música, foi alvo de teorias da conspiração com seu sumiço que durou 10 anos e agora, mesmo sete anos após sua morte, continua vivíssimo na memória dos fãs!

Para celebrar a vida e a obra do artista cearense, entra em cartaz nesta sexta-feira (26) no Teatro da Ufes, em Vitória, o espetáculo “Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro”. O espetáculo segue até domingo (28), com nova sessão extra sábado (27), às 17h. A Tribuna vai sortear ingressos para assinantes.

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No papel de Belchior, o ator, cantor e compositor Pablo Paleólogo. Já o ator Bruno Suzano dá vida ao “Cidadão Comum”, uma presença constante nas canções de Belchior, representando, de certa forma, seu alter ego.

Em entrevista ao AT2, Pablo confessou que, diferente do cantor, não conseguiria deixar o mundo das artes para trás.

“É o que me faz sentir vivo, é o que me alimenta. Então, acaba sendo impossível esse isolamento, porque o artista não existe sem o público, o que eu acho lindo nessa situação, porque, mesmo sumido, o público do Belchior nunca permitiu que ele deixasse de existir”.

E, através de canções como “Alucinação”, “Fotografia 3x4”, “Apenas um Rapaz Latino-Americano”, “Todo Sujo de Batom” e “Medo de Avião”, o público vai poder matar a saudade do ídolo, que fez seu último show no Estado, no município de Colatina, em 2007.

“Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro”

Quando: Sexta (26/04), 20h. Sábado (27/04), às 17h e 20h. Domingo (28/04), 17h. 

Local: Teatro da Ufes, Goiabeiras.

Ingressos: Entre R$ 25 e R$120.

Vendas: Site bileto.sympla.com.br, ou bilheteria do teatro, de terça a sexta, das 14h às 19h.

Produção Local: WB Produções.

Sorteio: A Tribuna está sorteando ingressos para assinantes. Para participar, basta acessar a página tribunaonline.com.br/promocoes.


Pablo Paleólogo ator e cantor: “Acho que ele quis sossegar”

AT2 - Como se preparou para viver Belchior?

Pablo Paleólogo - "Me preparo até hoje! Acho que nunca estamos prontos… Mas, no caso específico de interpretar uma pessoa real, é necessário um estudo muito grande dos maneirismos, da colocação da voz, dos movimentos. Então, é preciso assistir a muitos vídeos no palco, em entrevistas, em todos os momentos, para poder transformar esse “ser humano” em “personagem”. Porque também não pode fazer uma caricatura, como a questão do sotaque quase nômade do Belchior"

- Chegou a entrar em contato com a família dele?

"Sim! Acho que, a essa altura, já conheço a família toda! Esse espetáculo é aprovado e autorizado pela família do Belchior. Já tive o prazer de conhecer e estar com os filhos, que são pessoas maravilhosas. Camila e Mikael assistiram ao espetáculo algumas vezes, assim como Vanick, irmãos e irmãs. Fora a incontável família de amigos que ele deixou e de fãs."

- Já ouvia as músicas de Belchior? Tem alguma preferida?

"Já ouvia, mas não tinha esse conhecimento. Hoje em dia, sou PHD em Belchior. Eu conhecia o básico, as mais famosas, as gravações de Elis, de Vanusa, de Erasmo. Eu me apaixonei pela obra do Belchior. É difícil escolher uma preferida, mas eu tenho um carinho muito especial por “Todo Sujo de Batom”, regravei “Beijo Molhado” e, no espetáculo, gosto muito dos momentos de “Fotografia 3x4”, “Como Nossos Pais” e “Conheço o Meu Lugar”."

- Tem alguma coisa em comum com o cantor?

"Acho quase prepotente eu responder que sim. Mas tenho! Como artista, como compositor, principalmente. Eu gosto muito de referências da cultura pop ou históricas, coisa que Belchior fazia muito e eu faço também. Essa música que eu gravei, “Beijo Molhado”, costumo dizer que é a fusão perfeita “Pablo-Belchior”.

É a música dele que eu “poderia” ter escrito. Como pessoa privada, acho que a gente pensa muito parecido em questão dos desejos, posicionamentos, vontades e a relação com a arte."

- Alguma passagem da vida dele te impressionou?

"Eu fiquei muito impressionado com o tempo passado no monastério. A gente acaba não tendo muito acesso a essas informações, né? E fiquei impressionado ainda com todo o conhecimento dele, o estudo de latim, por ele falar várias línguas, se aprofundar em diversos assuntos. Era um cara inteligente e levava isso para a música dele."

- Se Belchior estivesse vivo e você pudesse lhe dar um conselho, qual seria?

"Nossa! Não morra! Falando sério, não sei se é exatamente um conselho, mas gostaria de tentar convencê-lo da importância da música dele, para que ele não tivesse deixado de compor e lançar coisas novas."

- Belchior ficou 10 anos “sumido”. O que acha que aconteceu?

"Eu acho que teve uma saturação com a fama. Ele sempre deixou muito claro que tinha um “personagem artístico” e que isso era o que importava para o público. Acho que ele quis sossegar."

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