Pai do jogador Neymar recebe voz de prisão

Neymar Santos recebeu voz de prisão no condomínio do filho |  Foto: Reprodução/Instagram

Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar Jr, recebeu voz de prisão nesta quinta-feira (22). A ordem veio da secretária de Meio Ambiente de Mangaratiba, Shayenne Barreto.

A confusão ocorreu durante a fiscalização de uma obra realizada na casa do jogador, que fica no Condomínio Aero Rural, em Mangaratiba, depois de denúncias de irregularidades. 

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O empresário é informado que será autuado administrativamente e que a obra ficará embargada até que ele apresente todas as licenças necessárias para a intervenção. As informações são do G1 Rio de Janeiro.

A iniciativa se deu após denúncias baseadas em postagens nas redes sociais, que mostravam obra sendo feita na propriedade do jogador sem autorização ambiental.

Diante da notícia, Neymar Santos se altera e pergunta se não pode suar sua casa. Os fiscais respondem que sim, mas não a parte em que está sendo feita a obra. 

Ele fica irritado com a situação e se altera ao receber questionamentos da equipe de fiscalização. Diante disso, a secretária dá voz de prisão a ele.

Mesmo assim, Neymar Santos continua irritado e ela explica que deu oportunidade a ele para se explicar e apresentar as licenças necessárias. Diante da confusão, amigos do empresário intervêm e pedem para que ele se acalme enquanto falam com as autoridades responsáveis.

Neymar Santos recebe voz de prisão |  Foto: Reprodução

Segundo a publicação, a Prefeitura de Mangaratiba informou que a medida foi tomada com base  artigo n° 331 do Código Penal, que torna crime o desacato a funcionário público no exercício de sua profissão.

Porém, considerando o princípio de razoabilidade e diante de um pedido da assessoria de Neymar Santos, ele foi liberado para cumprir compromissos em São Paulo.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, agora será necessário realizar um parecer das irregularidades constatadas e emissão de multa. A estimativa diante do dano ambiental causado é que não seja menor que R$ 5 milhões.

Entre as irregularidades estavam: desvio de curso de água;captação de água de rio sem autorização;captação de água para lago artificial; terraplanagem; escavação; movimentação de pedras e rochas sem autorização; aplicação de areia de praia sem autorização ambiental.