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Encontro de gerações na folia

Famílias inteiras se unem em torno do Carnaval capixaba e passam o amor pelo samba de pai para filho. Folia em Vitória começa sexta e vai até domingo


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Imagem ilustrativa da imagem Encontro de gerações na folia
Juliana de Lima Wilmsen Passos com o marido, Bruno Phelipe Passos Wilmsen, e o filho Gabriel: família com samba no pé |  Foto: Fábio Nunes/ AT

Samba no pé, festa e muito brilho estarão presentes no Carnaval de Vitória, que este ano acontece de sexta a domingo no Sambão do Povo! E, é claro, momentos familiares não ficam de fora, com diferentes gerações curtindo juntas essa celebração para lá de animada.

Bárbara Danielle de Almeida, de 34 anos, contou que sua família vive a data em peso. Vice-presidente da Andaraí, ela afirmou que a paixão pelo Carnaval começou com seu avô, que passou o sentimento para os filhos dele.

“Hoje fazem parte da escola minha mãe, irmãs, tios, tias, primos e sobrinho. São pessoas de várias idades e que ocupam cargos diversos: há membros da velha guarda, mestre de bateria, ritmista”, contou.

“É uma emoção que não tem como explicar. É amor mesmo”, concluiu. A Andaraí marcará presença no Sambão do Povo, em Vitória, sexta-feira.

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“Estou no Carnaval desde bebê”, comentou Thais dos Santos de Oliveira, de 23 anos. Ela, que começou na Novo Império, representará neste ano a Imperatriz do Forte como primeira porta-bandeira. De acordo com a jovem, esse amor pela festa teve grande influência de sua família. |  Foto: Acervo pessoal

No caso da administradora Juliana de Lima Wilmsen Passos, de 36 anos, o apego pelo evento anual foi compartilhado por sua avó. Ela é passista da Mocidade Unida da Glória (MUG) e tem a família ao seu lado no momento da folia: o marido, Bruno Phelipe Passos Wilmsen, 34, ritmista, e seu filho Gabriel, de 6 anos, que toca repique.

“Minha avó era baiana numa escola da cidade onde eu nasci, Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Eu a acompanhava nos ensaios e já sonhava em ser passista”.

Juliana disse que se mudou para a Glória, em Vila Velha, no ano de 2016, e a partir daí passou a acompanhar a MUG. “Nosso filho nasceu em 2018 e desde a barriga é 'Muguiano'”.

Segundo a administradora, a felicidade é grande ao ver o pequeno gostar tanto do que faz. “É um orgulho saber que ele vai carregar esse amor para a próxima geração”, ressaltou.

Outra agremiação que também tem casos de Carnaval como tradição nas famílias é a Pega no Samba, que se apresenta sábado.

“Aqui é forte a questão de passar o amor de geração para geração e tratamos isso com enorme carinho. Vejo dentro da quadra muitos familiares, parentes de fundadores. Isso fortalece bastante a nossa escola”, comentou o presidente da agremiação, Dannilo Amon.

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George Falcão com a irmã Marcela Brasileiro Falcão e a mãe, Maria Anita Brasileiro Falcão: emoção e aconchego com a família na avenida |  Foto: Fábio Nunes/ AT

“Com a família reunida, emoção é ainda maior”

O que é bom pode ficar ainda melhor junto da família! Isso foi o que foliões contaram para A Tribuna. Segundo eles, dividir os momentos de ensaios e desfiles com os avós, pais, filhos, tios, sobrinhos e primos faz toda a diferença.

George Falcão, de 32 anos, por exemplo, contou que estar junto da família representando uma agremiação é emocionante.

“O lado bom de ter a família toda reunida é que a emoção fica maior no desfile ou nos eventos da escola. É muito confortável estar na escola de samba e saber que a família toda está presente ali. Além de ser lindo, isso trás o aconchego para a gente e a sensação de estar em casa com os seus”, comentou o diretor e coreógrafo.

Ele disse que por muito tempo esteve com a MUG. Neste ano, porém, afirmou estar voltando para “sua casa”, a Unidos da Piedade, onde sua mãe, Maria Anita Brasileiro Falcão Oliveira, de 63 anos, e a irmã Marcela Brasileiro Falcão, 46, atuam como diretoras da Ala da Comunidade e da Ala das Crianças, respectivamente.

Quem também está animado para o evento é Luciano de Paula Pires, presidente da escola de samba Mocidade da Praia. Ele afirmou que este ano será especial por ser a primeira vez que sua filha, a pequena Mariana, de 9 anos, irá desfilar.

Estar junto dos familiares no meio carnavalesco é muito bom, de acordo com ele. “Todos vivem o dia a dia”.

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Amor pelo Carnaval e muita união. Patrick Rocha da Vitória, de 30 anos, contou que seguiu os passos de seu pai e hoje é mestre de bateria da escola Pega no Samba. |  Foto: Fábio Nunes/AT

Outra pessoa grata por isso é Adrielson Lima, de 26 anos. “Eu agradeço a Deus e aos meus guias por ter uma família totalmente envolvida no Carnaval. É a maior festa cultural do mundo, e poder fazer parte disso me deixa muito feliz”, relatou.

Intérprete da Novo Império, ele afirmou que deu início aos trabalhos carnavalescos aos 7 anos. E, seguindo a tradição, passou o amor pela folia para seu filho, o pequeno Lucca Diogo, que é ritmista da escola Pega no Samba.

Descontração

O sociólogo Carlos Lopes explicou que o Carnaval proporciona uma horizontalidade em todas as relações sociais, inclusive as familiares.

“No que tange às famílias, é um momento de descontração, alegria e entusiasmo. É onde as famílias podem sair daquela formalidade muitas das vezes instituída pela figura paterna e materna, podendo haver essa desconstrução dos lugares hierarquizados”.

Ordem dos desfiles

Imagem ilustrativa da imagem Encontro de gerações na folia
Juntinhas em casa e também na escola de samba do coração! Responsável pela parte de alegorias da MUG, Grasielle Siqueira Ferreira, de 38 anos, compartilhou seu amor pelo Carnaval com suas filhas Lyvia Ferreira, de 22 anos, atualmente porta-bandeira, e Lara Vitória Ferreira Gonçalves, de 12 , ritmista e que trabalha com alegorias.

Grupo A- Sexta-feira, 2 de fevereiro

1ª Andaraí.

2ª Mocidade da Praia.

3ª Imperatriz do Forte.

4ª Independente de São Torquato.

5ªImpério de Fátima.

6ª Unidos de Barreiros.

7ª Independente de Eucalipto.

Horário: Apresentações terão início às 22 horas.

Grupo Especial - Sábado, 3 de fevereiro

1ª Novo Império.

2ª Unidos de Jucutuquara.

3ª Independente de Boa Vista.

4ª Mocidade Unida da Glória (MUG).

5ª Chegou o Que Faltava.

6º Unidos da Piedade.

7ª Pega no Samba.

Horário: Apresentações terão início às 22 horas.

Grupo B - Domingo, 4 de fevereiro

1ª Chega Mais.

2ª Rosas de Ouro.

3ª Mocidade Serrana.

4ª União Jovem de Itacibá.

5ª Tradição Serrana.

Horário: Apresentações terão início às 18 horas.

Ingressos

Podem ser adquiridos pelo site brasilticket.com.br. Presencialmente, no CountryVille (Cariacica) e na loja Indus (Shopping Vitória). Há menos de 2 mil disponíveis. Opções para arquibancada, mesa, camarote e lounge.

Valores da Arquibancada

Dia 2: R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia) e R$ 42 (meia social).

Dia 3: R$ 100 (inteira), R$ 50 (meia) e R$60 (meia social).

Domingo: Entrada gratuita.

Passaporte para dias 2, 3 e 4: R$ 160 (inteira), R$ 80 (meia) e R$96 (meia social).

Com a adição do desfile das campeãs, em 10 de fevereiro, o valor do ingresso é a partir de R$ 92,50.

Fonte: Organização do evento.

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